segunda-feira, 4 de abril de 2011

Cine Mercúrio exibe o ciclo de filmes “Brasil Indígena”

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O projeto de Extensão Cine Mercúrio apresenta, nos dias 06, 13 e 27 de abril, o ciclo de filmes Brasil Indígena, com títulos que abordam a temática dos índios na História do Brasil, a dos rituais específicos de um grupo e sua história, bem como impressionantes registros das expedições dos irmãos Villas Boas sobre os primeiros contatos com tribos indígenas. Outro aspecto também retratado é a luta pela terra enfrentada pelas nações indígenas.

As sessões, gratuitas e abertas ao público, acontecerão no horário das 19h00, às quartas-feiras, no Cine Teatro Santa Izabel (Praça Dom Joaquim nº 166, Centro).

Obs: Após cada sessão, será promovido um debate sobre o filme exibido.

O Cine Mercúrio busca fomentar a atividade audiovisual e a formação de público em cinema e acontece graças à parceria entre diferentes setores da UFVJM (Instituto de Humanidades, Diretoria de Relações Internacionais, Centro de Apoio a Idiomas, FCBS, PROEXC), Programadora Brasil/Minc, Cinemateca da Embaixada da França, Instituto Casa da Glória da UFMG, Cine Teatro Santa Izabel/SECTUR, IPHAN e Federação de São Gonçalo do Rio Preto.

Dia 06/04:
DOCUMENTÁRIOS:
O ritual da vida
(Brasil, 2005; 30 min.) / Direção: Edgar Teodoro da Cunha
Sinopse:Experiência do ciclo funeral dos Bororos do Mato Grosso. Esse complexo ritual, articulador dessa sociedade indígena, leva o espectador a problematizar a relação entre vida e morte. Filme ganhador do 1° prêmio, Categoria Humanístico-Social, do I Festival de Cine y Video Científico del Mercosur, 2005

O Arco e a Lira
(Brasil, 2002; 18 min.) / Direção: Priscila Ermel
Sinopse: Neste vídeo acompanhamos ambagá, índia Ikolem Gavião, expressando seus sentimentos amorosos por meio das palavras cantadas pelos arquinhos iridinam.

Dia 13/04:
República Guarani
(Brasil, 1982; 100 min.) / Direção: Sylvio Back
Sinopse: Entre 1610 e 1767, ano da expulsão de jesuítas das Américas, numa vasta área dominada por índios Guarani, e drenada pelos rios Uruguai, Paraguai e Paraná, vingou um discutido projeto religioso, social, econômico, político e arquitetônico, sem equivalência na história das relações conquistador-índio. Séculos depois é possível identificar uma nostalgia daqueles tempos.

Dia 27/04:
Curtas e Documentários
Brasil Indígena
Ãgtux de Tania Anaya
MG-DF, 2005, Experimental, Colorido, 22 min.
Bubula, o cara vermelha de Luiz Eduardo Jorge
GO, 1999, Documentário, Colorido/P&B, 29 min.
Jornada Kamayurá de Heinz Forthmann
RJ, 1966, Documentário, Colorido, 12 min.
Mato eles? de Sergio Bianchi
Brasil, 1983, Documentário, Colorido, 34 min.

O programa apresenta quatro visões particulares sobre o índio, dos anos 1960 até a virada do milênio. Ãgtux traz, com um olhar sensível, as questões sobre a terra que envolvem a nação Maxacali, de Minas Gerais. Jornada Kamayurá narra com delicadeza um dia na pequena nação de mesmo nome. Bubula, o cara vermelha, retrata Jesco von Puttkamer, cinegrafista das expedições dos irmãos Villas Bôas, com impressionantes registros de primeiros contatos com tribos indígenas. E Mato eles?, filme seminal de Sérgio Bianchi, revela sua ironia ácida e provocativa ao investigar as últimas etnias existentes no Paraná no final da década de 1970.

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