quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Vir ao fHist de avião não é mole não!

Autor: Leonardo Pinheiro

Aos interessados em vir de avião participar do fHist - Festival de História da Revista da Biblioteca Nacional, que ocorrerá de 07 a 12 de outubro de 2011 na cidade Diamantina-MG, cidade Patrimônio da Humanidade, informamos que:

1) Embora a cidade conte com o estruturado aeroporto JK, que foi reinaugurado em em 2006 e consumiu mais de 20 milhões de reais de recursos públicos; equipado com terminal de passageiros com 577 metros quadrados, saguão, salas de embarque e desembarque, banheiros e mezanino, pista de 1.620 metros de comprimento com área de segurança (Stop Way) de 90 metros de extensão, balizamento para pouso noturno de aeronaves, taxiamento com 150 metros de extensão e pátio de estacionamento de aeronaves com 9.750 m2 de área, com capacidade para receber até setenta mil passageiros por ano, hoje o aeroporto opera com menos de 10% de seu potencial planejado;

2) O aeroporto, embora posicionado em localização estratégica (no centro do estado), praticamente na rota que liga os mais de 8 vôos diários entre Belo Horizonte-Montes Claros, em uma cidade turística que é Patrimônio da Humanidade, sede do Campus da UFVJM, com quase 10mil discentes e 1mil docentes e polo de saúde regional, possui apenas uma empresa aérea que opera com vôos regulares, mas que, de forma ilógica, não supre a demanda existente;

3) Este vôo da TRIP Linhas Aéreas tem origem em Belo Horizonte todos os sábados às 11:00 da manhã, vai primeiro até Montes Claros e só depois vem a Diamantina. Ou seja, o passageiro que deseja vir a Diamantina, primeiro precisa "passear" até Montes Claros, passando por cima de Diamantina, para só depois voltar a cidade. Devido a este fato, o vôo que deveria durar 35 minutos, gasta mais de 2h (de carro, a viagem entre BH e Diamantina, 280Km, dura 3h). Além disto, o valor do bilhete pode superar R$ 600,00.

4) Para retornar a Belo Horizonte a situação não é diferente, o passageiro que chegou em Diamantina no sábado às 13:00, tem apenas a opção de embarcar no domingo, às 15:00, porém novamente "indo passear" em Monates Claros, para só depois seguir para Belo Horizonte.

5) Vale salientar que, para realizar esta ilógica prestação de serviço, a TRIP Linhas Aéreas ainda é beneficiada com insenção de impostos.

Esta é a realidade da ligação aérea existente entre Belo Horizonte e Diamantina nos dias de hoje, portanto planeje bem sua locomoção.

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Onde as frutas são diamantes

Fonte: Estado de Minas - Zulmira Furbino - Publicação: 28/09/2011 18:18

Mineração e extrativismo cedem lugar à agricultura familiar e ao artesanato profissionalizado. Com isso, a vida nas cidades do Jequitinhonha-Mucuri vai mudando, lenta mas profundamente.

A região dos vales do Jequitinhonha e do Mucuri está buscando na agricultura familiar e na profissionalização os meios para superar os velhos desafios de sua economia. Aos poucos, deixa para trás o tempo em que as principais fontes de renda eram o garimpo de diamantes e o extrativismo vegetal. Em lugar dessas atividades, surgem outras, como a fruticultura, que tira proveito do solo e do clima do semiárido. Atividades tradicionais, ligadas à história e cultura da região, se profissionalizam e prosperam, como ocorre com o artesanato e a produção de queijo Minas no Serro. Graças a isso, na última década o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da região saiu de 0,570 para 0,665 e o Produto Interno Bruto (PIB) saltou de R$ 1,7 bilhão para R$ 5 bilhões. “Os indicadores sociais continuam modestos, mas já melhoraram”, diz Cláudio Marinho, professor da Universidade dos Vales de Jequitinhonha e Mucuri.

No município de Datas, próximo de Diamantina, tudo mudou com a troca do garimpo pela fruticultura. O comércio, que padecia com os calotes de aventureiros em busca de diamantes, renasceu. Há cinco anos, havia um hectare de morango na cidade, hoje são 50. Não havia sequer um pé de milho plantado, hoje são 200 hectares. Ninguém colhia cebola nas redondezas, hoje são 50 hectares plantados. Hoje não há desemprego em Datas.

O datense Marcos José Guedes é um pequeno produtor rural cuja vida se transformou. Com diploma de técnico em agricultura nas mãos, há cinco anos começou a plantar morango, maracujá e milho. Resultado: conseguiu comprar carro zero, terminou de construir a casa e tem filha na faculdade. "Nunca falta comida e sobra sempre um dinheirinho”, diz.

Com incentivo de todas as esferas de governo, a agricultura familiar está tirando famílias da pobreza extrema. Em Datas, isso só foi possível com a criação da Cooperativa Frutivale, que produz polpa de frutas, o que transformou o morango no motor da economia local, beneficiando, ao todo, 13 municípios.

De acordo com o Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Indi), entre as atividades com maior potencial nos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri estão a fruticultura, a floricultura e a exploração mineral. Além disso, a perspectiva de instalação, em Teófilo Otoni, de uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE), que isentará de impostos produtos vendidos para o exterior, deverá dar impulso à produção de granito, pedras ornamentais e à indústria da cachaça.

“O esgotamento das minas e as exigências ambientais estão alterando o curso da história nos vales do Jequitinhonha e Mucuri", diz Geraldo Durães Pereira, gerente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater). A importância do artesanato é tão grande na região que a Emater local é uma das poucas em Minas que coordena programas nessa área. Cada município elegeu uma matéria-prima com a qual trabalha. Em Diamantina e arredores, onde estão 70% das sempre-vivas existentes no mundo, a marca do artesanato local são as flores e as bonecas de palha de milho. Senador Modesto Gonçalves é a terra do artesanato feito com palha de bananeira. São 219 famílias de agricultores envolvidas no programa. Elas trabalham com 23 produtos diferentes em 25 comunidades rurais.

Aos poucos a profissionalização também alcança setores tradicionais, como a indústria artesanal do queijo Serro, que chegou à região pelas mãos dos portugueses três séculos atrás. A atividade envolve 1.000 produtores na fabricação desse queijo feito com leite cru. A produção de 3.500 toneladas movimenta uma economia de R$ 30 milhões ao ano e gera 2.650 empregos diretos em 11 municípios. O desafio é levar as empresas para a formalidade, já que apenas 10% das queijarias são certificadas e têm selo de qualidade do Instituto Mineiro de Agricultura (Ima).

VIAJANTES

O turismo é outro indutor do desenvolvimento na região de Diamantina. O primeiro impulso foi dado com a campanha para a eleição do município como Patrimônio Cultural da Humanidade. Depois, em 1997, foi criada a Vesperata, uma grande seresta ao ar livre em que o maestro rege, da rua, os músicos que tocam das sacadas dos casarões. Edson Soares de Oliveira, maestro da Banda Municipal, calcula que o faturamento da cidade com cada concerto é de R$ 500 mil. A programação oficial prevê 15 espetáculos ao ano. “Com a Vesperata, vieram novos hotéis e pousadas para a cidade, aumentaram as oportunidades de emprego e o artesanato se valorizou.”

Os produtos da agricultura familiar e do artesanato fazem o dinheiro circular dentro do próprio vale e uma expressão disso são feiras locais como a de Araçuaí, aos sábados. Ali se encontra de tudo um pouco: frutas, legumes, farinha, carne de sol, queijo, artesanato. “Nossa preocupação é compor a cadeia produtiva rural, oferecendo condições para a permanência no campo. A agricultura familiar é responsável pelo abastecimento de todo o vale”, diz Bruno Balarini, secretário de Indústria, Comércio e Turismo de Teófilo Otoni.

 

Riquezas de Minas: O maestro da Vesperata

Fonte: Estado de Minas 

Major Edison rege a Banda Mirim e a Banda Militar num dos eventos mais concorridos da região -- a Vesperata de Diamantina. Ele conta como passou a gostar da música, como chegou a maestro na Polícia Militar e a ordem que recebeu para reestruturar as bandas da cidade.

Clique aqui para ver o vídeo.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Governo de Minas e cidades históricas começam planejamento para o Carnaval 2012

Fonte: Agência Minas

BELO HORIZONTE (28/09/11) - O secretário de Estado de Turismo, Agostinho Patrus Filho, se reuniu, na tarde desta quarta-feira (28), com representantes das cidades de São João del-Rei, Tiradentes, Ouro Preto, Mariana, Sabará e Diamantina para dar início ao planejamento do Carnaval das Cidades Históricas 2012.

Agostinho Patrus ressaltou que o Carnaval nas Cidades Históricas mineiras atrai foliões de todas as regiões do Estado e de todo o país. Ele salientou que o Governo de Minas, juntamente com os municípios, tem o objetivo comum de fazer com que a folia carnavalesca aconteça com segurança e conforto para os turistas.

“Estamos nos preparando para melhor auxiliar os municípios na organização da festa momesca. Queremos trabalhar juntos, também com a iniciativa privada, para potencializar o festejo e, através de troca de ideias e dividindo as responsabilidades, vamos fazer do Carnaval de Minas Gerais, que já é grande, ainda maior”, disse.

A secretária de Turismo, Cultura e Patrimônio de Diamantina, Márcia Betânia Horta, lembrou que há três anos foi iniciado o projeto. “O carnaval é fundamental, pois aquece a economia e fomenta a identidade cultural do município. Com certeza só temos a ganhar com essa parceria”, destacou.

Carnaval das Cidades Históricas

O Carnaval das Cidade Históricas é um movimento de resgate das manifestações carnavalescas tradicionais, que privilegiam as marchinhas, bandas locais, bonecos e blocos caricatos. Toda a programação do evento é gratuita e é uma excelente oportunidade para foliões de todo o país aproveitarem o carnaval em cenários privilegiados do patrimônio artístico e cultural mineiro. Em 2012, será realizada a 4ª edição do Carnaval das Cidades Históricas.

Festa do Rosário 2011

festa do rosário

Fernando Brant relembra infância no Estado de Minas

Autor; Fernando Brant, Caderno de Cultura do Estado de Minas – 28/09/2011

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Agenda do fim de semana

Fonte: Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Patrimônio - (38) 3531-9537 - producaocultural@diamantina.mg.gov.br

AGENDA CULTURAL

Dia 30/09 - sexta-feira

- Feira de Artesanato, Comida Típica e Música ao Vivo

Local: Mercado Velho

Horário: A partir das 18 horas

Atração: Lançamento CD do grupo Chorinho Malandrinho

- Seresta com o grupo Regina Pacis

Local:  saída da Praça JK

Horário: 21 horas

Dia 01/10 - sábado

- Feira de Artesanato, Hortifrutigranjeiro e Música ao Vivo

Local: Mercado Velho

Horário: A partir das 08 horas

Atração: Geraldo Roberto

- Vesperata

Local: Rua da Quitanda

Horário: 21horas

- Espetáculo Dança do Ventre

Local: Teatro Santa Isabel

Horário: 22 horas

Entrada: R$ 15,00

Informações: 3531-7180

Dia 02/10 - domingo


- Café no Beco

Local: Beco do Tecla

Horário: 08 horas

- Feira da Quitanda

Local: Rua da Quitanda

Horário: 08 horas

Flor do Vale

Nome: Flor do Vale
Com­po­sição: Ivo Pe­reira
Álbum: Pai­sagem Mi­neira

Foi no campo
No in­te­rior
Que eu te co­nheci,
De­pois do adeus, te vi chorar,
Agora eu canto,
Pra te ver sorrir. Essa Sau­dade,
Nesta canção,
Toca a emoção,
Teus olhos verdes,
coisa bo­nita,
Chora co­ração. Eu sei que você
Vai es­crever para mim,
Você não es­quece
As coisas boas assim. Vamos andar por essas es­tradas,
Buscar a lua na noite ca­lada,
Comer pi­tanga, catar ga­bi­roba,
Te abraçar, doce na­mo­rada.
Flor do campo e do Vale,
Atenda o meu amor.
Flor do campo e do Vale,

Clique aqui para conhecer mais a música do Ivo Pereira. Minha preferida: Biribiri.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Chegamos aos 100 mil

Pelas contas do grande oráculo Google o blog Passadiço Virtual atingiu hoje a marca de 100 mil visualizações de páginas (veja a contagem no lado esquerdo da tela). Para uma aventura que começou em fevereiro de 2009 na Ponte do Acaba Mundo (ver aqui) até que estamos indo em longe.

Aproveito a oportunidade para agradecer aos colaboradores e leitores pelas importates contribuições durante a construção desse espaço virtual.

Conferência Municipal dos Direitos da Criança e Adolescentes

Fonte: Prefeitura de Diamantina

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente convidam toda a comunidade para participar da Conferência Municipal dos Direitos da Criança e Adolescentes, dia 29 de setembro, ás 08 horas da manhã no Teatro Santa Isabel.

Este ano o tema da conferência é: "Mobilizando, Impementando e Monitorando a Politica e o Plano Decenal de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes nos Estados, Distrito Federal e nos Municípios."

PROGRAMAÇÃO:

08:00 hs Credenciamento

08:30 hs Abertura

09:00 hs Apresentação dos eixos:

I-Promoção dos Direitos de Crianças e Adolescentes

II-Proteção e Defesa dos Direitos

III-Protagonismo e Participação de Crianças e Adolescentes

IV-Controle Social e Efetivação dos Direitos

V- Gestão da Política Nacional dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes

10:15hs Plenária

11:30 hs Eleição para delegados

12:00hs Encerramento

Art.4º da resolução nº 05/2009: Será obrigatória a participação das organizações da Sociedade Civil no Fórum dos Direitos da Criança e Adolescente, sob pena de não obterem o registro junto ao CMDCA.

Coordenação: Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Diamantina-CMDCA

Diamantina inaugura Pólo de Educação a Distância

Fonte: Prefeitura de Diamantina

Diamantina esta ganhando uma importante ferramenta na área educacional. A Prefeitura de Diamantina através da Secretaria Municipal de Educação em parceria firmada com o Ministério da Educação, inaugura nesta terça-feira, 27 de setembro, o Pólo de Apoio Presencial de Educação a Distância - cursos ofertados pela UFVJM.

Os pólos de apoio presencial são espaços de atendimento aos alunos dos cursos na modalidade à distância, localizados em qualquer cidade do território nacional, onde os estudantes assistirão as teleaulas transmitidas via satélite, receberão orientação pedagógica inicial e contarão com atendimento técnico-administrativo.

Inauguração do Pólo de Apoio Presencial de Educação a Distancia - cursos ofertados pela UFVJM.
Data: 27/09/2011
Horário: 17horas
Local: Auditório do Centro Administrativo Munucipal/ Prefeitura de Diamantina.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Diamantina na Rede Minas

Conselho Universitário da UFVJM publica Nota de Repúdio

Fonte: UFVJM

O Conselho Universitário (Consu) da UFVJM publica Nota de Repúdio às agressões contra os estudantes da Universidade, ocorridas no dia 12 de setembro, na solenidade de entrega da Medalha JK.

N O T A D E R E P Ú D I O

No dia 12 de setembro de 2011, a exemplo do que vem ocorrendo há mais de uma década, Diamantina foi palco da solenidade de entrega da Medalha JK. A honraria foi instituída para condecorar Chefes do Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como outras autoridades e personalidades e é considerada uma das condecorações mais importantes do Estado, por retratar a memória de um dos mais notórios homens públicos do País.

Juscelino Kubitschek encarna a representação política republicana da história do Brasil e de Estadista que enxergou o país bem a frente do seu tempo. Enfrentou uma oposição ferrenha sem jamais abdicar do Estado Democrático de Direito, de ouvir e negociar com seus adversários, e de acolher protestos com a serenidade que caracteriza os verdadeiros homens públicos.

No dia 12 de setembro de 2011, Diamantina foi sitiada em largo entorno do palco da distribuição das honrarias; sitiada por contingente de policiais equipados e paramentados para impedir o acesso de qualquer cidadão de bem que, no exercício de seus direitos de cidadão, pudesse demonstrar algum protesto contra o que quer que fosse. Sitiada pelos dragões da intransigência dispostos a agredir princípios mais elementares das garantias constitucionais como o direito de ir e vir e, muito além desse bloqueio, agredir jovens estudantes da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri com spray de pimenta e cassetetes que mancharam seus corpos com edemas e cicatrizes e, muito mais, violentar a essência do espírito irreverente que permeia a juventude na formação política cidadã, na construção da sua identidade como ente de uma nação.

Os estudantes queriam apenas protestar, de maneira pacífica, contra o aumento abusivo das passagens de ônibus que os trazem da cidade ao Campus JK, campus que homenageia o mesmo Juscelino Kubitschek; aumento instantâneo de 27% sem qualquer justificativa ou esclarecimento.

É doloroso recordar dos “anos de chumbo” na Diamantina de JK, justamente no dia em que sua memória deveria homenagear homens públicos de bem por bons serviços prestados à sociedade e ao país.

A Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, através do seu Conselho Universitário, manifesta repúdio aos atos e agressões que afrontam os direitos constitucionais e o Estado Democrático de Direito e demanda explicações e esclarecimentos das autoridades estaduais, municipais e policiais acerca da repressão e agressão contra seus estudantes e questiona a responsabilidade pela iniciativa dos atos de violência.

Prof. Pedro Angelo Almeida Abreu
Presidente do Conselho Universitário - UFVJM

Assessoria de Meio Ambiente da UFVJM realiza coleta de pilhas

Fonte: UFVJM

A Assessoria de Meio Ambiente da UFVJM informa que está realizando a coleta de pilhas para posterior entrega aos Correios (Projeto Cata pilhas). Os coletores estão alocados no prédio da Reitoria, na Assessoria de Meio Ambiente, na Pró-Reitoria de Administração (Proad) e na Superintendência de Recursos Humanos. Participe dessa campanha em prol do meio ambiente!

sábado, 24 de setembro de 2011

Universidade contesta violência

Fonte: Jornal O Tempo – 24/09/11

O Conselho Universitário da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), em Diamantina, divulgou nota de repúdio ao comportamento da Polícia Militar durante a entrega da Medalha Juscelino Kubitschek, no último dia 12. De acordo com o manifesto, a cidade foi "sitiada durante a distribuição das honrarias por contingente de policiais equipados para impedir o acesso de qualquer cidadão que pudesse demonstrar algum protesto contra o governo".

Leia  aqui.

Programa de Oficinas do fHist

Local: Auditório, Salas e Teatro da Casa da Glória

Participação e inscrição

As inscrições para todas as Oficinas do fHist são gratuitas e abertas à participação de todos os interessados. As inscrições poderão ser realizadas entre as 09h00 e as 17h00 do dia 07 de outubro e de 09h00 as 12h00 do dia 08 de outubro na Secretaria Geral do fHist, no CVT Diamantina, na Praça Doutor Prado.

Papo com o professor

Oficinas ministradas por convidados especiais das mesas redondas da Tenda dos Historiadores da Praça Doutor Prado, abordando experiências do ensino de História. Serão duas palestras a cada manhã.

Sessões e carga horária

Serão quatro dias de Oficina, nos dias 08, 09, 10 e 11 de outubro, com carga horária de três horas no período da manhã, de 09h30 as 12h30, totalizado 12 horas. A emissão do certificado será feita com a comprovação de participação nas 04 sessões.

Vagas: 250

Coordenação: fHist

Olimpíadas de História

“Estudar e conhecer a História do Brasil pode ser um desafio estimulante e enriquecedor”: essa é uma das chamadas das Olimpíadas de História que acontecem todos os anos e cujo programa, provas e resultados serão abordados na Oficina.

Sessões e carga horária

Esta Oficina será realizada no dia 08 de outubro, no período de 14h30 as 17h00, totalizando 2h30.

Vagas: 60

Coordenação: Cristina Meneguello

A experiência do relato da gastronomia nos cadernos de receitas

A Oficina apresentará a experiência da realização dos livros “Gastronomia no Vale” que relacionam a gastronomia às hortas, quintais e lugares e a rezas e costumes. A experiência resultou em intensa participação das comunidades na construção da coleção.

Sessões e carga horária

Esta Oficina será realizada nos dias 08 e 09 de outubro, no período de 14h30 as 17h00, totalizando 05 horas. A emissão do certificado será feita com a comprovação de participação nas 02 sessões.

Vagas: 40

Coordenação: Maria Sônia Madureira de Pinho

História online: divulgação e pesquisa histórica nas mídias sociais

A Oficina tem como objetivo analisar o uso da Internet para o profissional de História, tanto no campo da pesquisa quanto no do ensino. Apresentará e debaterá também casos de estudos e propostas de usos das mídias sociais para a pesquisa e a divulgação historiográfica.

Sessões e carga horária

Esta Oficina será realizada nos dias 10 e 11 de outubro, no período de 14h30 as 17h00, totalizando 05 horas. A emissão do certificado será feita com a comprovação de participação nas 02 sessões.

Vagas: 30

Coordenação: Bruno Leal Pastor de Carvalho/Felipe Sáles

Narrativas histórias e as linguagens audiovisuais

A Oficina abordará o uso das linguagens estéticas, como o cinema e o grafismo, na construção da narrativa histórica. Com base na experiência do Memorial Minas Gerais, a Oficina abordará três temas ligados à história de Diamantina: a Quadrilha dos Vira-saias, Chica da Silva e Padre Rolim, e o Beco do Mota e a Ditadura Militar.

Sessões e carga horária

Esta Oficina será realizada no dia 08 e 11 de outubro, no período de 14h30 as 17h00, totalizando 10 horas. A emissão do certificado será feita com a comprovação de participação nas 04 sessões.

Vagas: 20

Coordenação: Heloísa Starling

Manuscritos iluminados – história, materialidade e preservação

A Oficina abordará a história da escrita ocidental nos períodos medieval e moderno, com foco nos manuscritos iluminados. Serão abordadas questões relativas à produção, uso, circulação e preservação de documentos escritos.

Sessões e carga horária

Esta Oficina será realizada no dia 08 e 11 de outubro, no período de 14h30 as 17h00, totalizando 10 horas. A emissão do certificado será feita com a comprovação de participação nas 04 sessões.

Vagas: 40

Coordenação: Márcia Almada

Imagens que narram histórias

A Oficina abordará a importância da iconografia e como diferentes registros audiovisuais (mapas, gravuras, jornais, pinturas e fotografias) podem aproximar os conteúdos da História do Brasil do estudante do ensino fundamental e médio.

Sessões e carga horária

Esta Oficina será realizada no dia 08 e 11 de outubro, no período de 14h30 as 17h00, totalizando 10 horas. A emissão do certificado será feita com a comprovação de participação nas 04 sessões.

Vagas: 20

Coordenação: Nataraj Trinta

Te (SER)

A partir das memórias e referências afetivas e sensoriais de cada participante, a Oficina vai “costurar” a nossa relação conosco, com os outros e com o lugar em que vivemos – a cidade.

Sessões e carga horária

Esta Oficina será realizada no dia 08 e 11 de outubro, no período de 13h00 as 18h00, totalizando 20 horas. A emissão do certificado será feita com a comprovação de participação nas 04 sessões.

Vagas: 30

Coordenação: Projeto Sentidos Urbanos/Iphan

Eu, pertencente, ser brincante

A Oficina pretende trabalhar, a partir de atividades lúdicas e prazerosas, o resgate das vivências de infância e a memória afetiva dos participantes. Como isso, irá promover o encontro com ele mesmo e o seu reconhecimento como ser pertencente, a partir do eu brincante.

Sessões e carga horária

Esta Oficina será realizada no dia 08 e 11 de outubro, no período de 13h00 as 18h00, totalizando 20 horas. A emissão do certificado será feita com a comprovação de participação nas 04 sessões.

Vagas: 25

Coordenação: Projeto Sentidos Urbanos/Iphan

“Fragmentos móveis” - um olhar sobre Diamantina a partir das mídias móveis

A Oficina apresentará o universo da produção audiovisual por meio da realização de mini curtas que terão como enfoque o trabalho com o tripé: Patrimônio, Memória e Identidade. O propósito é dar luz a pessoas e locais que se relacionam com a memória afetiva dos participantes.

Sessões e carga horária

Esta Oficina será realizada no dia 08 e 11 de outubro, no período de 13h00 as 18h00, totalizando 20 horas. A emissão do certificado será feita com a comprovação de participação nas 04 sessões.

Vagas: 25

Coordenação: Projeto Sentidos Urbanos/Iphan

Mapa imagético: O sensorial na fotografia como forma narrativa da expressão subjetiva e afetiva

A oficina tem o objetivo de levar o participante a explorar sua cultura e identidade por meio da fotografia como instrumento de percepção e descoberta do eu e do outro: quem ele é, o que gostaria de dizer e como quer ser visto a partir de exercícios práticos da construção de uma narrativa através de imagens fotográficas.

Sessões e carga horária

Esta Oficina será realizada no dia 08 e 11 de outubro, no período de 13h00 as 18h00, totalizando 20 horas. A emissão do certificado será feita com a comprovação de participação nas 04 sessões.

Vagas: 20

Coordenação: Projeto Sentidos Urbanos/Iphan

Capoeira Patrimônio Cultural: uma proposta multidisciplinar

A Oficina, voltada para educadores e estudantes que trabalham com as temáticas do patrimônio e mestres e professores de capoeira, abordará a cultura africana e afro-americana, a história da capoeira e a relação com o patrimônio.

Sessões e carga horária

Esta Oficina será realizada no dia 08 e 11 de outubro, no período de 14h30 as 16h00, totalizando 6 horas. A emissão do certificado será feita com a comprovação de participação nas 04 sessões.

Vagas: 20

Coordenação: Alanson Moreira Teixeira Gonçalves – Professor Costela

Ourivesaria

Oficina criativa utilizando materiais acessíveis, com os quais os participantes poderão experimentar a confecção de jóias referenciadas pelas técnicas de coco e ouro e filigrana. O trabalho será monitorado por profissionais do setor joalheiro.

Sessões e carga horária

Esta Oficina será realizada no dia 08 e 11 de outubro, no período de 13h00 as 17h00, totalizando 16 horas. A emissão do certificado será feita com a comprovação de participação nas 04 sessões.

Vagas: 20

Coordenação: Adna Sales/Mara Guerra

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Tipos populares de Diamantina

O Museu do Diamante convida todos os diamantinenses e visitantes para a perfomance do dançarino Calebe Ribeiro, baseada no personagem Maria de Zé Eleutério do livro do autor Augusto Fernandes, Tipos Populares de Diamantina (1929).

A apresentação será no dia 24 de setembro (sexta-feira)  às 19h:30, no pátio interno do Museu do Diamante.

A obra é um curioso e agradável relato sobre personagens da cidade de Diamantina.

FERNANDES, Augusto. Tipos populares de Diamantina. Belo Horizonte: Ed. São Vicente, 1929 (?)

Mais informações pelo telefone (38) 3531 1382

Histórias queimadas

Autor: Fernando Brant, publicado no Jornal Estado de Minas em 21/09/2011

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Dica do esperto Wellington Gomes

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Vaticano autoriza abertura do processo de beatificação de Irmã Benigna

O arcebispo de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, publicou edital de anúncio do início da investigação diocesana sobre a vida, virtude e fama de santidade de Irmã Benigna Victima de Jesus, a Irmã Benigna.

A abertura do processo de beatificação será no dia 15 de outubro, às 9h30, na Paróquia Santa Teresa e Santa Teresinha (Praça Duque de Caxias, 200, bairro Santa Teresa - Belo Horizonte/MG) onde estarão presentes, além de Dom Walmor, o postulador da causa, Dr. Paolo Vilotta; a vice-postuladora, Irmã Teresa Cristina Leite; a superiora-geral da Congregação das Irmãs Auxiliares de Nossa Senhora da Piedade, Madre Neusa Cota Silva; e a presidente da Associação dos Amigos de Irmã Benigna - AMAIBEN, Maria do Carmo de Souza Figueiredo Mariano.

Irmã Benigna:

Mineira de Diamantina, Maria da Conceição Santos (1907 - 1981) ingressou na Congregação das Irmãs Auxiliares de Nossa Senhora da Piedade em 11 de fevereiro de 1935. Fez os votos religiosos em março do mesmo ano, assumindo o nome de Irmã Benigna Victima de Jesus. Diplomou-se em enfermagem e atuou nas casas da congregação espalhadas por Minas Gerais (Caeté, Diamantina, Itaúna, Lambari, Lavras e Sabará), sempre em favor do mais necessitado.

Tida como santa mesmo antes de sua morte, Irmã Benigna tornou-se popular por três carinhosos nomes: Santa da Salve Rainha, por ter feito dessa poderosa oração o clamor cotidiano a Deus em sua vida terrena; Santa da Fartura, pelos inúmeros testemunhos que narram situações de necessidade transformadas em fartura através de suas orações; e Santa da Hora, por atender de imediato às orações de muitos fiéis. Sempre às 14h das segundas-feiras, há 30 anos, amigos e devotos acorrem à sepultura da religiosa no cemitério do Bonfim onde participam da Celebração Eucarística e rezam a novena de Nossa Senhora do Rosário de Pompéia.

Outras informações: www.irmabenigna.org.br

Avaliação do consumo de hortaliças não convencionais pelos usuários das unidades do Programa Saúde da Família (PSF) de Diamantina MG

Autores: A. C.P. DIAS, N. A.V.D. PINTO, L. T.P. YAMADA, K. L. MENDES, A. G. FERNANDES

Alimentos e Nutrição Araraquara, Vol. 16, No 3 (2005)

A avaliação do consumo de hortaliças não convencionais se justifica pela escassez de trabalhos na literatura, por seu baixo custo, fácil plantio e valor nutritivo. Tivemos como objetivo avaliar o consumo de Taioba (Xanthosoma sagittifolium) – T e Ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata mill) – OPN, em Diamantina – MG. Foi utilizado um Questionário de Freqüência Alimentar Quantitativo. A amostra foi de 146 indivíduos e o consumo foi relacionado com: gênero, faixa etária e tempo de residência em Diamantina. Para análise estatística utilizou-se o programa Epi Info 6.02. O teste empregado foi o do x2 e nível para rejeição da hipótese de nulidade foi de 5%. Nos parâmetros consumo/sexo e tempo de residência/consumo, não houve diferença entre os dois gêneros, para ambas as hortaliças. Quanto à comparação consumo/faixas etárias, houve diferença entre o consumo de T pelos adolescentes em relação aos adultos e idosos, e não houve para o consumo de T entre adultos e idosos. Não houve diferença entre as faixas etárias no consumo de OPN. Concluímos que o consumo de T e OPN é baixo na população analisada, sendo menor o de T entre adolescentes. Poderiam ser adotadas medidas visando o aumento do consumo dessas hortaliças, comuns na cidade.

Clique aqui para ler o artigo completo.

Partidos políticos se movimentam para as próximas eleições

Atualmente os partidos de Diamantina têm quase 2.500 filiados. Todos  estão em plena corrida para filiação, pois até o dia 07/10/2011 os futuros candidatos (prefeito e vereadores) de 2012 já terão que estar filiados. A dança da troca de partidos e as novas filiações estão a passo largos.

Clique aqui para  saber quantas e quais são as pessoas filiadas aos partidos politicos da cidade.

Veja abaixo um o gráfico com o número de filiações  de cada partido.

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(fonte filiaweb.tse.gov.br em 20/09/11)

terça-feira, 20 de setembro de 2011

UFVJM participa do "Dia Mundial de Limpeza de Rios, Praias, Cachoeiras e Represas"

Fonte: UFVJM

A coordenadora do “Dia Mundial de Limpeza de Rios, Praias, Cachoeiras e Represas” em Diamantina, prof.ª Silvia Regina Paes do Departamento de Ciências Básicas da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde (FCBS) da UFVJM, informa que o evento acontecerá no dia 24 de setembro, no Parque do Biribiri e na represa de Curralinho, e contará com a participação dos estudantes de vários cursos da Universidade, além dos moradores do distrito de Curralinho.

O projeto tem como objetivo geral estimular a reflexão das pessoas em relação às questões ambientais. Os objetivos específicos são: limpar, educar e conscientizar. Nos últimos 25 anos, Cleanup Internacional Ocean Conservancy do litoral tornou-se o esforço mundial de voluntários para a saúde dos oceanos. Cerca de nove milhões de voluntários de 152 países e locais têm feito a limpeza de margens de lagos, córregos, rios e do oceano em apenas um dia a cada ano. Durante todo o ano, organizações e indivíduos em todo o mundo participam desse evento no litoral e em cidades interioranas para remover lixo e detritos das praias do mundo e cursos de água.

Secretaria Estadual de Cultura lança edital para doação de instrumentos musicais

Fonte: Prefeitura de Diamantina

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), lança o Edital 2011 “Bandas de Minas – Programa de Apoio às Bandas Civis de Música do Estado de Minas Gerais”. As inscrições encerram no dia 26 de outubro. A iniciativa apoia as bandas civis do Estado, com doação de instrumentos de sopro, metal e percussão, e de kits com partituras. O incentivo inclui promoção de cursos/oficinas de capacitação e aperfeiçoamento artístico e ainda o lançamento de um CD.

Minas Gerais possui 736 bandas cadastradas na Secretaria de Cultura. Deste total, 496 corporações musicais, de 397 municípios, já foram beneficiadas com a entrega de 7.435 instrumentos nos últimos oito anos (2003 a 2011). Os recursos destinados ao programa ultrapassam a soma de R$ 5,67 milhões.

Em março deste ano, 67 bandas em atividade em 62 municípios mineiros foram contempladas com a entrega de 773 instrumentos musicais, como flautas, clarinetas, saxofones, trompetes, trompas, trombones, sousafones, bombardinos, bombardões, pratos, taróis, bumbos e surdos. Dessas corporações musicais, 33 receberam o incentivo pela primeira vez e as demais 34 tinham sido beneficiadas em edições anteriores.

Inscrições

De acordo com o Edital 2011, somente poderão ser inscritas as bandas públicas ou privadas sem fins lucrativos, registradas em cartório, que possuam Diretoria, estatuto e/ou regimento interno. As corporações musicais deverão estar devidamente cadastradas na Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais.

Será permitida a inscrição de um único projeto por banda. Para se inscreverem, os interessados deverão apresentar Ficha de Protocolo, Formulário Padrão e Relatório de Atividades. O Edital 2011, com a íntegra dos documentos exigidos, consta no endereço www.cultura.mg.gov.br, no link “Edital Bandas de Minas - Programa de Apoio às Bandas de Música do Estado de Minas Gerais”.

O cadastramento poderá ser feito pelo correio, via sedex ou carta registrada, ou pessoalmente, de segunda à sexta-feira, das 10h às 16h, na Diretoria de Programas e Articulação Institucional da Superintendência de Ação Cultural.

Os projetos serão avaliados individualmente por uma Comissão de Análise, que será designada por meio de resolução. O resultado da seleção será publicado no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais, em até 45 dias após o encerramento das inscrições. As propostas poderão ser aprovadas integral ou parcialmente, de acordo com disponibilidade de recursos para aquisição de instrumentos viabilizados pelo programa. Mais informações pelos telefones (31) 3915-2671 e 3915-2670 ou por e-mail: bandasdeminas@cultura.mg.gov.br.

Os envelopes de inscrição devem ser encaminhados para o endereço abaixo:

SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA

Superintendência de Ação Cultural

Diretoria de Programas e Articulação Institucional

Cidade Administrativa de Minas Gerais – Prédio Gerais – 5º andar

Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/nº – Bairro Serra Verde

31630–901 – Belo Horizonte - MG

Pesquisadores em Minas criam aparelho para tratar água com ozônio

Fonte: Estado de Minas - Marcelo da Fonseca - publicado em 17/09/2011, com dica do Blog do Banu

O gás de ozônio, normalmente associado às notícias alarmantes sobre o aumento no buraco da camada que protege o planeta Terra, apareceu desta vez como solução para um problema que pode ser cada vez mais recorrente no futuro: a falta de água limpa. Em uma região que sofre com o problema da distribuição e escassez do líquido, pesquisadores mineiros da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) desenvolveram um novo aparelho usando o gás de ozônio como alternativa para a limpeza da água. A garantia de recursos hídricos de boa qualidade poderá avançar nos próximos anos com a ampliação do método desenvolvido na universidade mineira. De produtos químicos usados nas lavouras até materiais orgânicos despejados nos rios, a eliminação dos resíduos poluentes de forma eficiente e ambientalmente correta pode transformar a vida de muitas pessoas, em um futuro próximo.

A conclusão do protótipo no início do ano foi um passo decisivo para a expansão do método de tratamento com o ozônio, mas ainda serão necessários outros estudos para que a descoberta possa ser colocada em prática. “Este processo poderá ajudar muito as pequenas comunidades que sofrem com a falta de água. Aquelas que dependem da captação de chuva, por exemplo, podem ter mais qualidade nos abastecimentos. No entanto, é preciso que haja energia elétrica à disposição e investimentos em estrutura. Com várias aplicações possíveis, será preciso achar maneiras de adaptar a invenção às necessidades das pessoas”, explica o pesquisador do Departamento de Química da UFVJM Leonardo Morais da Silva.

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Seca faz moradores disputarem água com animais em cidades de MG

Fonte: Jornal Nacional 19/09/2011

Não chove há mais de três meses em vários municípios do Vale do Jequitinhonha. Os pequenos criadores tentam salvar o gado enfraquecido.

Não chove há mais de três meses em vários municípios do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. A população está disputando água com os animais.

Com oito meses de estiagem só sobrou lama na maioria dos açudes da região. Muitos bichos não resistiram. Os pequenos criadores tentam salvar o gado enfraquecido, mas a natureza não ajuda.

“Tem um pastinho sequinho, graveto assim nos matos, aqueles capinzinhos muito secos mesmo. Quando acabar isso, agora só Deus que sabe o que vai fazer”, conta o lavrador João Mendes dos Santos.

Em uma comunidade rural, os moradores dividem com os animais a água suja do único açude que não secou. “Só tem essa”, afirma um rapaz que dividia a água com um cachorro.

“Nós estamos pegando água grossa para cozinhar e para beber”, diz uma dona de casa.

A chegada do carro-pipa ameniza o sofrimento. “Essa água que caiu do caminhão-pipa hoje, a gente faz economia dela e dá para esperar a outra. É um alívio que Deus mandou”, conta, emocionada, uma senhora.

“Aqui tem 94 famílias e todas precisam ser atendidas com caminhão. O número de caminhões é pouco, não é suficiente”, explica Cleiton Souza, secretário de Agricultura de Araçuaí.

O suprimento de água chegou a um nível tão crítico que o medo agora é que comece a faltar, também, comida no campo. Lavouras de subsistência só voltarão a ser irrigadas quando começar a chover.

A pequena plantação da lavradora Arlete Dias está se perdendo dia a dia debaixo do sol forte, mas é a única saída para a família não ficar sem o que beber: “Meu sustentinho é nessa horta. Eu sou devota de Nossa Senhora. Peço a ela para não deixar morrer de fome, nem de sede”, conta.

Em outra propriedade, vaqueiros tentam abrir um poço no terreno que é pura pedra. Mas, para todo canto que se olha, a paisagem está triste. E ver os rios que secaram só aumenta a angústia desse povo: “Isso aqui era tomado d’água, aqui nós pescávamos. Cada ano que passa lá vai sendo pior. Eu fico sentido, tem hora que eu olho aqui, eu lembro como tinha bastante água aqui, eu fico pesaroso, fico muito pesaroso”, diz o lavrador Fidelsino de Jesus.

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A prosopopéia que massageia meu ego

Autor: Antenor José Figueiró – antenor.figueiro@ig.com.br

Participei no último dia 19 de setembro de um Seminário sobre o Carnaval, mesmo sabendo que seria chover no molhado, até porque o convite já se intitula uma verdadeira prosopopéia (o Carnaval que queremos- poluição visual), mas não poderia perder esse momento ímpar de me deleitar e lambuzar na visão tacanha de nossos comerciantes, na vulgar forma de administrar e enxergar de nossos políticos e autoridades em relação ao potencial religioso, cultural, educacional dessa indústria chamada Turismo de minha cidade e na covardia de meus conterrâneos que permitem e se somam a esse lixo (Carnaval) que escorrem nessas ladeiras abaixo.

“O que mais me assusta não é o barulho dos loucos, mas sim o silêncio dos bons.”

Com que moral você cobra, se incomoda com as cervejadas, festas de repúblicas, uma vez que na sua formação adulta e familiar, seu lar deveria ser sagrado, mas não, a sua dívida financeira (compulsão material) é superior à sua visão, maior é a sua cegueira ética, moral, social e familiar. No seu relógio espiritual não há tempo para contemplar os jardins, o céu azul, as estrelas, as nuvens cinzentas, o molhar das gotas de chuva, a alegria, só lhe resta um pequeno espaço ocupado pela tristeza, tristeza essa que é o vazio, são teus olhos que não te enxergam, a insustentável falta de amor e respeito para contigo mesmo (o pior cego é aquele que não quer ver).

Desperta Diamantina! Faço minhas as palavras de Rubéns Alves:

“Hoje os porretes da ditadura foram substituídos por artifícios de sedução. A fala macia da serpente é mais eficaz. Na ditadura o estupro é óbvio. Toda ditadura gera o desejo da vingança. Na democracia o eleitor permite o estupro, é cúmplice do estupro, na esperança do gozo”.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Diversidade Sexual e Cidadania

Fonte: UFVJM

O Projeto de Extensão Universitária "Diversidade Sexual e Cidadania" convida a todos(as) para prestigiar as exibições de filmes temáticos na Casa da Chica da Silva.

Desenvolvido com o apoio da PROEXC / UFVJM, este projeto compreende várias atividades de caráter socioeducacional, visando à implementação da discussão da diversidade sexual como uma das faces da cidadania, no âmbito da comunidade de Diamantina. Dentre essas iniciativas, destacamos as exibições de filmes que abordam a temática da diversidade sexual. As exibições acontecem uma vez por mês na Casa da Chica da Silva, a partir das 14h.

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domingo, 18 de setembro de 2011

Clip 100 ANOS da Sociedade Protetora da Infância

Clip produzido para as comemorações dos 100 Anos da Sociedade Protetora da Infância de Diamantina - EPIL / AJIR e VEM

Invasão chinesa gera desemprego na indústria têxtil

Fonte: Izamara Arcanjo - Do Hoje em Dia - 18/09/2011

imageO operador de máquina Juliano Felício, de 46 anos de idade, foi funcionário da tecelagem Romulo Franchini, em Diamantina, por duas décadas. Hoje, desempregado, engrossa a estatística dos trabalhadores do setor têxtil que veem as vagas no segmento secarem ano após ano. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho revelam que, no primeiro semestre de 2011, o saldo de empregos com carteira assinada do setor, no Brasil, foi de 17,2 mil postos, o que representa uma queda de 67% sobre o mesmo período de 2010.

Em Minas, houve 42.835 admissões na indústria têxtil em 2011. O problema é que as demissões ficaram quase no mesmo patamar: de janeiro a agosto, 40.879 trabalhadores foram dispensados. O saldo positivo de 1.956 postos de trabalho não se repete em todo o Estado. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, por exemplo, a diferença é negativa em 474 vagas. Entre os motivos para os cortes de pessoal está a queda da produção, devido à invasão de produtos chineses e ao dólar baixo, que deixa menos rentáveis as exportações.

“Fiquei 20 anos na fábrica e, agora, além de estar sem emprego, também perdi minha saúde. Sair da fábrica e não ter perspectiva alguma contribuiu para que eu tivesse um infarto”, lamenta Felício. Após permanecer durante cinco dias no CTI de um hospital, Juliano tenta sobreviver com o benefício que recebe do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), pois ainda não está em condições de voltar a procurar emprego.

A mulher e os dois filhos de Felício também eram funcionários da fábrica, que, a partir do segundo semestre de 2010, demitiu 100 dos 250 funcionários. Terezinha Silva Felício, de 49 anos, trabalhou na tecelagem de Diamantina durante 14 anos e conta que hoje sobrevive fazendo pequenos bicos, pelos quais recebe R$ 30. “Não temos outras indústrias na região e não consigo trabalho todos os dias. Quando consigo dou graças a Deus”, afirma.

O setor têxtil e de confecções do Brasil é o quinto maior do mundo, representa 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e é o segundo maior empregador da indústria de transformação nacional, só perdendo para as de alimentos e bebidas. Reune mais de 30 mil empresas que empregam 1,7 milhão de pessoas diretamente. No ano passado, o setor faturou US$ 52 bilhões, mas registrou um déficit de US$ 3,5 bilhões em sua balança comercial, segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).

Todo esse poder de fogo não está sendo suficiente para fazer frente aos importados asiáticos. China, Índia e Indonésia são os principais exportadores de produtos têxteis para o Brasil. Com custo de produção muito menor, a pressão das importações oriundas desses países sobre o setor tem sido sentida ao longo de toda a cadeia produtiva, da indústria de tecidos até as confecções.

De janeiro a agosto deste ano, o setor têxtil e de confecção registrou déficit de US$ 3,06 bilhões na balança comercial. O saldo negativo cresceu 62,8%, excluindo-se a fibra de algodão, em comparação ao mesmo período do ano passado. As importações do setor cresceram 39,8% no período, somando US$ 4,42 bilhões. Os produtos chineses correspondem a 37% do total.

O vice-presidente do Sindicato da Indústria Têxtil de Minas Gerais, Ronaldo Dornelas Assis Ribeiro, diz que está difícil sobreviver no setor. “Os empresários têxteis carregam 40% de carga tributária no custo final dos produtos. Não há competência que dê jeito nessa desvantagem”, diz.

Faturamento do setgor recua ante avanço de estrangeiros

A indústria têxtil no Brasil faturou US$ 55 bilhões em 2010. Minas Gerais respondeu por US$ 5,5 bilhões. Para este ano, ainda não há projeção de faturamento, que geralmente é definido pelas vendas nos últimos quatro meses do ano. Em 2010, as compras externas foram responsáveis por uma redução de US$ 1,53 bilhão no faturamento do segmento.

Um balanço divulgado pela Abit, no primeiro semestre do ano, também apontou queda de 0,3% na produção da indústria de vestuário e confecção e de 11,9% na produção do segmento têxtil, em análise feita entre janeiro e maio deste ano na comparação a igual período de 2010. Já o varejo cresceu 6,86%, o que indica, segundo a associação, que os produtos importados vêm crescendo nas prateleiras das lojas.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Tecelões de Belo Horizonte e Região, Carlos Roberto de Carvalho Malaquias, por causa da crise, o setor vem demitindo desde o ano passado “Se pensarmos que cada posto de trabalho na indústria têxtil gera quatro empregos indiretos, o número de demitidos devido às importações é bem maior do que mostram as estatísticas”, diz.

Assim como no restante do país, na fábrica de Diamantina, a perspectiva não é das melhores: dos 150 empregado que ainda mantiveram o posto, 50 estão em licença remunerada. “Caso os estoques da fábrica não entrem em um patamar aceitável, novas demissões podem voltar a acontecer”, revela o gerente industrial, Álvaro Palhares Diniz.

Fundada em 1959, a fábrica, então chamada Antonina Duarte, chegou a empregar cerca de 500 pessoas, segundo o historiador Wiliam Splanger. “Nos tempos áureos da tecelagem no Estado, a fábrica operava em três turno”, diz . O historiador avalia que a tecelagem tem importância econômica e social para Diamantina.

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sábado, 17 de setembro de 2011

Ourivesaria ganha abordagem em festival de Diamantina

Fonte: Augusto Franco - Do Hoje em Dia - 17/09/2011

Oficina vai ensinar técnicas dos séculos XVIII e XIX

Artesãos ligados às áreas de ourivesaria, lapidação, cravação e produção de joias com ouro, prata e coco vão se organizar em uma cooperativa para aumentar o valor agregado de cada peça. As técnicas são tricentenárias e fazem parte da cultura de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, e do seu entorno.

A valorização das técnicas tradicionais será tema de um seminário e motivo de uma exposição na programação oficial do Festival de História (FHist), evento concebido pela Revista de História da Biblioteca Nacional, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O evento, uma realização da Nota Comunicação, acontece entre 7 e 12 de outubro, em Diamantina. As inscrições podem ser feitas no site www.festivaldehistoria.com.br.

As peças expostas são assinadas por um grupo de profissionais de Belo Horizonte, coordenado pela designer Adna Sales, que vai misturar, aos formatos tradicionais, novas peças. A intenção, explica Adna, é mostrar que joias confeccionadas a partir de técnicas antigas e artesanais, como a filigrana e a de coco e ouro, têm ampla aceitação no mercado.

As 18 peças – colares, anéis, pingentes, broches, pulseiras e brincos –, que serão exibidas, estão sendo confeccionadas artesanalmente com a aplicação das antigas técnicas de coco e ouro, uma especialidade dos joalheiros da cidade patrimônio mundial, e da milenar filigrana, de origem oriental e trazida ao Brasil pelos colonizadores portugueses.

A mostra será no segundo andar da Casa de Chica da Silva, na sede diamantinense do Iphan, de 8 a 11 de outubro, das 10 às 21 horas.

“Nossa intenção é mostrar que é possível fazer peças luxuosas e contemporâneas, compatíveis com as joias produzidas pelas mais tradicionais casas joalheiras do mundo, com o uso de técnicas artesanais, valorizando a arte e o talento de nossos artesãos”, observa Adna.

Segundo a designer, a casa de joias mais antiga de Diamantina, a Joalheria Pádua, tem 120 anos de história. “É quase o mesmo tempo de funcionamento das joalherias mais tradicionais da Europa, que hoje têm 200 ou 250 anos, no máximo”, destaca.

Ela lembra que as peças confeccionadas para o festival foram desenvolvidas coletivamente, em reuniões semanais, por profissionais que representam cada etapa do processo de produção de uma joia: designers, escultor, ourives, cravador, lapidador e polidor.

“A atividade pode empregar muita gente, mas, para isso, precisamos valorizar os profissionais”, diz Adna. Ela destaca que Diamantina é a única das cidades históricas brasileiras, de origem mineradora, a desenvolver um polo joalheiro. A cidade é berço da técnica de coco e ouro, e a filigrana ainda é praticada por alguns de seus artesãos.

“A questão é que as joias produzidas hoje em Diamantina mantêm as características daquelas confeccionadas há 200 anos”, afirma Adna. A intenção da cooperativa, ressalta, é mostrar ser inteiramente viável se preservar a técnica e inovar na linguagem, na escultura da peça. “O resultado é uma joia luxuosíssima, contemporânea e brasileira, mas que, pela qualidade, arte e beleza, poderia estampar o catálogo da Tiffany ou da Maison Cartier”, afirma.

Municípios do Vale serão beneficiados com o programa Ginástica para Todos

Fonte: Assessoria de Comunicação do Governo de Minas, publicado no Blog do Banu

O Governo do Estado lança na próxima terça-feira, 20, em Belo Horizonte, o Projeto Ginástica para Todos.

A iniciativa objetiva criar oportunidades para a população praticar atividades físicas e de lazer orientadas em espaços públicos.

Da região do Vale do Jequitinhonha as prefeituras que assinarão convênios com o Governo do Estado são: Coronel Murta, Datas, Diamantina, Grão Mogol, Itamarandiba, Rubim e Salinas.

O investimento que o Governo do Estado está fazendo nesta nova etapa do programa é superior a R$ 2,2 milhões. Ao todo serão entregues 124 conjuntos de equipamentos. Cada conjunto custa R$ 16,8 mil e contém oito equipamentos para prática de diferentes exercícios. Noventa e cinco municípios receberão dois equipamentos específicos para uso por parte de deficientes físicos.

Através da implementação do Projeto coordenado pela Federação Mineira de Ginástica, a média é de cinco mil atendimentos mensais nas praças de esportes. O Governo, através da Secretaria de Estado de Esportes e Juventude – (SEEJ) repassa aos municípios os equipamentos e uma placa que explica como utilizá-los. Às prefeituras cabe, em contrapartida, a contratação de profissionais para a orientação da prática esportiva.

Cada conjunto conta com um multi-exercitador conjugado de seis funções; simulador de caminhada; esqui duplo conjugado; remada sentada; aparelho de pressão de pernas/coxas; simulador de cavalgada; simulador diagonal (aparelho duplo). Dos 119 municípios incluídos nesta nova etapa do Projeto, 95 receberão dois equipamentos extras: um aparelho de desenvolvimento e uma remada especifica para uso por parte de deficientes físicos.

A implantação do Projeto é similar ao Programa Minas Olímpica Saúde na Praça, que também foi proposto pela Federação Mineira de Ginástica. Em 2010, mais de 82,5 mil pessoas foram beneficiadas pelo Programa, em 109 municípios. Entre 2008 e 2010 o Projeto recebeu cerca de R$ 15 milhões de investimentos.

Artigo sobre a avaliação do leite pasteurizado comercializado em Diamantina

Autores: Bruno Tadeu SANTIAGO, Christiano Vieira PIRES, Paulo Souza COSTA SOBRINHO, Aline Silva SANTOS, Jakline Magela dos SANTOS

Publicado  em Alimentos e  Nutrição,  Araraquara, v. 22, n. 1, p. 39-44, jan./mar. 2011

O presente trabalho teve como objetivo avaliar os aspectos físico-químicos, microbiológicos e a contagem de células somáticas das marcas de leite pasteurizado comercializadas no município de Diamantina-MG, observando-se se as mesmas estão em conformidade com a legislação vigente. Foram analisadas 18 amostras de leite provenientes de três marcas e seis lotes diferentes, coletados dentro do prazo de validade. Avaliou-se acidez titulável, fosfatase alcalina, peroxidase, contagem de células somáticas, coliformes a 30ºC e 45ºC e bactérias mesófilas e psicrotrófi cas. Verifi cou-se que há forte indicativo de contaminação após o processamento ou tratamento térmico insufi ciente, uma vez que foi observada a presença de microrganismos em algumas amostras de leite, sendo que os mesmos deveriam ter sido eliminados ou reduzidos a um nível aceitável quando realizado tratamento térmico adequado. Além disso, foi verifi cada a atividade da enzima fosfatase alcalina para todas as amostras da marca C e para uma da marca A.

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Seminário discute Carnaval 2012

Fonte: Coordenadoria de Patrimônio Cultural/ Prefeitura Municipal de Diamantina - (38) 3531-9532

A Prefeitura Municipal de Diamantina e  3º Pelotão do Corpo de Bombeiros convidam a todos para participarem do II Seminário o
Carnaval que Queremos, com o tema: “Patrimônio, Atividades Comerciais Secundárias e Despoluição Visual”

Dia 19 de Setembro
Local: Teatro Santa Izabel
Horário: 19hs

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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

UFVJM lança Cadastro de Talentos

A Diretoria de Cultura da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proexc) lançou o Cadastro de Talentos da UFVJM, com o objetivo de traçar um perfil das experiências artísticas da Universidade e compor um banco de dados dos talentos integrantes da comunidade acadêmica: estudantes, professores, técnicos administrativos e funcionários terceirizados.

Podem se cadastrar todos aqueles que desenvolvem atividades individuais ou coletivas nos diferentes campos da arte, mesmo que de forma não profissional: música, teatro, audiovisual, artes plásticas, literatura, artesanato etc. O banco de dados será importante para o fortalecimento e desenvolvimento de atividades culturais na Universidade. Não deixe de se cadastrar!

As fichas devem ser encaminhadas até o dia 31 de outubro para o endereço cadastro.artistas@ufvjm.edu.br

Clique aqui para preencher a ficha de cadastro.

Cartaz Cadastro de Talentos

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Agenda do fim de semana

Fonte: Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Patrimônio - (38) 3531-9537 producaocultural@diamantina.mg.gov.br

Dia 16/09 - sexta-feira

- Feira de Artesanato, Comida Típica e Música ao Vivo

Local: Mercado Velho

Horário: A partir das 18 horas

Atração: Partido Bossa

- Vesperata Especial OAB

Local: Rua da Quitanda

Horário: 21 horas

- Circuito Diamantina Adventure/ Encontro Nacional de Motociclistas

Local: Largo Dom João

Horário: A partir das 18 horas

Atração: Banda Rock Various

Dia 17/09 - sábado

-Feira de Artesanato, Hortifrutigranjeiro e Música ao Vivo

Local: Mercado Velho

Horário: A partir das 08 horas

Atração: Adalberto Costa

- Circuito Diamantina Adventure/ Encontro Nacional de Motociclistas

Local: Largo Dom João

Horário: A partir das 18 horas

Atração: Banda Creedence Couver

Dia 18/09 - domingo


- Café no Beco

Local: Beco do Tecla

Horário: 08 horas

- Feira da Quitanda

Local: Rua da Quitanda

Horário: 08 horas

 

Milton Nascimento: “Brasília e Diamantina são filhas do mesmo anjo”

Fonte: Correio Braziliense

Quando veio a Brasília pela primeira vez, Milton Nascimento andou pela capital, conheceu os pontos turísticos e quis entender como as coisas funcionavam. Embora tenha estranhado o que viu, identificou-se com a “cidade moderna”, mas não sabia por quê. “Logo depois, ao voltar a Diamantina (MG), caminhando pelas ruas e revendo os antigos casarões e visitando o mercado, obtive a resposta para aquilo que ficou na minha cabeça. Brasília e Diamantina são filhas do mesmo anjo”, lembra o cantor, emocionado, referindo-se ao presidente Juscelino Kubitschek.

Ponto de partida
Milton vê os sonhos como pontos de partidas. “É a terra de ninguém, o avesso das fronteiras, do plausível, o absurdo.” Para ele, “o absurdo é não sonhar”. Aliás, é isso que esse artista popular vem fazendo desde que o Brasil tomou conhecimento dele, em 1967, ao classificar-se em terceiro lugar no Festival Internacional da Canção, com Travessia.

E continuaria sendo um sonhador ao liderar o Clube da Esquina, movimento que trouxe novas luzes à música brasileira, no começo da década de 1970, e revelou jovens músicos mineiros como Lô Borges, Beto Guedes, Flávio Venturini e Tavinho Moura, entre outros. “Desde que comecei a mexer com música, compondo, cantando, fazendo show, sempre estendi a mão para pessoas mais novas que tinham valor e vontade de aparecer”, disse Milton ao Correio.

Sobre o Clube da Esquina, que em 2011 comemora 40 anos, o cantor fala sem demonstrar nostalgia. “Foi o encontro entre amigos que ainda não tinham a música como profissão. Quando resolvi fazer o disco — homônimo —a primeira pessoa em que pensei foi o Lô Borges, que tinha muito a ver comigo, com minha música, com minha vida. Isso se mantém até hoje. Quando nos encontramos é sempre uma alegria. A voz dele chega ao meu coração como se tivesse uma enxurrada de notas musicais”, revela de forma carinhosa.

De Lô Borges a Breno Cabral, são muitos os jovens e talentosos artistas revelados por Milton. “Em …E a gente sonhando, o que me deixou mais feliz foi ter descoberto aquela rapaziada toda na minha cidade. Considero Três Pontas um jardim de música. Você vai lá e conhece uma porção de músicos. Volta lá, meses depois, e já surgiram outros. Gente de talento que compõe, canta, toca, o que me traz muita felicidade”, conta entusiasmado.

Clique aqui para ler reportagem completa

Diamantina (MG) promoverá Festival de História em outubro

Fonte: Revista Hotéis

A cidade mineira de Diamantina, realizará entre os dias 7 a 12 de outubro o fHist - Festival de História, que é promovido pelo Iphan - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais e a Revista de História da Biblioteca Nacional. Boris Fausto, Laura de Mello e Souza, Eduardo Bueno, Ronaldo Vainfas, Luiz Mott e Fernando Novaes são alguns dos nomes confirmados para as mesas de debate da Tenda dos Historiadores, o principal evento do festival, que terá ainda programação de cinema (História com Cinema e Pipoca), oficinas de história, patrimônio e ourivesaria e agenda cultural (Vivas Ruas da Cultura), com Vesperata, seresta, concerto e exposições, entre outras atividades.

Segundo o jornalista Américo Antunes, Coordenador do fHist, o festival surge diante da constatação da importância que os temas de história ganham no Pais. “Uma indicação dessa relevância está no fato de que publicações de história lideram a lista dos livros de não-ficção mais vendidos no Brasil”, diz Antunes. Entre as dez obras mais vendidas no país, em 2010, cinco têm temática histórica.

O curador do evento o historiador Luciano Figueiredo, diz: “O festival é uma celebração de um fenômeno recente e promissor, do encontro entre leitores e livros de história, que acontece no Brasil de maneira determinante e extraordinária, desde 2003. É um boom de memória no país”. Para ele, a melhor forma de comemorar esse interesse do brasileiro pelo assunto é promover o diálogo entre leitores e os autores.

Segundo o curador do fHist, a escolha de Diamantina para abrigar o encontro entre leitores e autores é explicada pela importância da cidade. “Diamantina não foi escolhida à toa. Ela simboliza muito essa realidade do Brasil, de combinar memória e tradição com a modernidade. É berço de JK, que um símbolo do moderno e, ao mesmo tempo, é terra de Chica da Silva, além de ter um patrimônio histórico dos mais relevantes”, afirma Figuereido.

No fHist apenas serão cobradas as inscrições para a Tenda dos Historiadores, que devem ser feitas pelo sitewww.fhist.com.br

Trip tem boas tarifas para vôos Diamantina/Belo Horizonte

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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Revitalização da Bacia do Jequitinhonha e BR-367 foram o foco do Seminário em Brasília

Parlamentares e entidades discutem o desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

A revitalização da Bacia dos Rios Jequitinhonha e Mucuri e a pavimentação da rodovia BR-367 foram as principais reivindicações dos participantes do 2º Seminário sobre o Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri o Nordeste de Minas para o Brasil, realizado em Brasília.

O deputado Luiz Henrique participou do evento, promovido pela Comissão de Legislação Participativa – CLP da Câmara Federal, a pedido dos deputados Leonardo Monteiro, Ademir Camilo e Fábio Ramalho, que reuniu parlamentares de Minas Gerais, prefeitos e associações dos vales para debater uma agenda de desenvolvimento sustentável com inclusão social para a região.

Luiz Henrique lembrou que a região era mais conhecida pelos “causos” do que pelas causas e falou sobre a constituição da Bancada do Jequitinhonha e Mucuri na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, da qual é coordenador, que já está atuando em defesa dos vales. “Já enviamos requerimento à Presidência da República e ao Ministério da Integração Nacional solicitando a inclusão do Vale do Jequitinhonha na área de atuação da Codevasf e criamos a Frente Parlamentar em defesa da BR-367. Estamos atuando em conjunto, em uma luta apartidária, em defesa dos vales”, afirmou.

O deputado se juntou ao grupo de parlamentares federais que cobram o término das obras de pavimentação da BR-367 e passou a integrar a Comissão Pró-367 formada também por prefeitos, Universidades e Associações Comunitárias para acompanhar de perto a questão. “A rodovia atravessa cidades como Araçuaí, Itaobim, Minas Novas, Jequitinhonha, Almenara, Jacinto, Salto da Divisa e Virgem da Lapa e também passa por Porto Seguro, no litoral sul da Bahia e sua conclusão será determinante para o desenvolvimento da região”, concluiu.

Comissão aprova inclusão do Jequitinhonha na área da Codevasf

Uma notícia que pode ser comemorada é a aprovação, pela Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional, da Câmara, da ampliação da área de atuação da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), que poderá abranger os municípios mineiros situados nas regiões do Alto Rio Pardo e do Vale do Jequitinhonha.

O Projeto de Lei 41/11 dos deputados federais mineiros Toninho Pinheiro, José Humberto Márcio Reinaldo Moreira, Dimas Fabiano, Zé Silva, Miguel Corrêa e Carlaile Pedrosa, inclui o Vale do Jequitinhonha na área de atuação da companhia, e tramita apensado ao PL1479/11 do deputado Weliton Prado, que insere os municípios do Alto Rio Pardo. O parecer favorável do relator, Taumaturgo Lima, engloba as duas propostas e afirma que as medidas são justas, considerando o IDH destas regiões e os problemas de abastecimento de água enfrentados por elas.

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado ainda pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Assessoria de Comunicação, Deputado Estadual Luiz Henrique, com colaboração do Rogério Adriano.

Será que não seremos capazes?

Autor: Ricardo Lopes Rocha, no  blog http://ricardolopesrocha.blogspot.com/

Façam um teste: perguntem aos jovens que vocês conhecem o que eles acham do calçamento da nossa cidade. Nem precisa ser muito jovem; de 40 abaixo já serve. Decerto vão dizer que é horrível, esburacado, etc. Depois perguntem o que deveria ser feito. Deveria asfaltar! Acredito que deve ser a resposta mais comum. Se você também acha isso, é porque não deve ter vivenciado na época em que em nossas ruas havia um bom pavimento, liso e bem feito, ou não teve oportunidade de saber mais sobre suas peculiaridades especiais. De quem é a culpa? Da nossa geração, que é a que está no comando agora! Se nós, não soubermos convencer a próxima geração de que nosso calçamento é especial, teve uma inserção histórica, houve toda uma logística para ser feito, estaremos ignorando nossa história, que é o que há de maior valor numa cidade histórica! Se não conseguirmos provar que o pavimento com pedras é funcional, ecológico, além de ter um apelo turístico, estaremos reconhecendo a nossa derrota e fatalmente, num futuro, nossas ruas estarão asfaltadas em nome de sei-lá-o-quê-politicamente-correto, o atual câncer da modernidade. É preciso provar até para nós mesmos, que ele está assim, deplorável, porque, em 70 anos, além de não se ter feito manutenção, ainda foi esburacado por empreiteiras descuidadas que tampavam os buracos da maneira mais rápida possível. A necessidade desta prova é o principal argumento do Manifesto Acerta Pedra. O outro argumento para eu teimar em continuar lutando por esta meta é tentar passar adiante um conhecimento que já está se perdendo; são poucas pessoas que vivenciaram a técnica do recunhamento que é simples e mais funcional, porém muito trabalhosa. Eu tive a felicidade de aprender e de fazer e quero repassar para outros como é que se faz. Demorei a voltar a escrever sobre o Manifesto, porque estamos esperando as pedras, antes de iniciar o serviço. O trecho escolhido foi na Rua São Francisco, da Casa de JK até o jardim da Praça de esportes. Quando o projeto foi apresentado, não havia estoque de pedras. As que necessitamos são os “traços”, que demoram para serem lapidados, porque tem espessura, dureza e largura determinados – os traços são preparados na pedreira e chegam na obra já prontos.

Gustavo Borges em Diamantina

Palestra GB_folder

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Um diamantinense no comando da fotografia do NY Post

Texto: Claudio Versiani a partir de um depoimento de Luiz Ribeiro, publicado no Pictura Pixel

ribeiro.jpgLuiz Ribeiro é mineiro de Diamantina. Como bom filho da terra ele resolveu descobrir o que existia para além das montanhas. Luiz saiu do Brasil em 1986 e veio fazer a América. O plano era trabalhar seis meses, juntar um dinheiro e voltar. Ele trabalhava na loja da finada Vasp em Belo Horizonte. Com uma passagem grátis e US$500 no bolso, o mineiro chegou aqui em 19 de abril, dia do índio, e se sentiu como um, conta ele. Afinal era a primeira vez que saía do Brasil. Luiz não falava uma palavra de inglês. No avião ele havia decidido que seria fotógrafo e que Nova York seria um bom lugar para tentar a sorte.

O primeiro trabalho de Luiz foi em uma fábrica de móveis. Ele lixava os produtos antes de serem pintados. Após seis meses, sua mãos estavam em carne viva, ralação de verdade. Ele não aguentou e pediu demissão. Por indicação de um amigo brasileiro, Luiz foi trabalhar com um argentino chamado Julio, que tinha uma loja de pedras semi-preciosas do Brasil. Ribeiro era responsável pelo recebimento das encomendas e também pela limpeza da loja.

Ele já estava aqui há 8 meses. O sonho de virar fotógrafo ainda estava longe de acontecer. Luiz pediu para sua mãe mandar as fotos que ele gostava de fazer durante suas férias no Brasil e começou a mostrá-las para todo mundo.”Um belo dia, uma senhora da loja me indicou para uma amiga dela, que trabalhava num laboratório”, recorda Luiz Ribeiro. Era um estúdio especializado em fazer álbuns de fotografia de final de ano para escolas. Como diz o próprio: “era uma fábrica de fotografias”. O inglês ainda era sofrível, mas melhorava a cada dia graças `a leitura do NY Times. Ele lia, não entendia, anotava as palavras e depois buscava o significado no dicionário.

No estúdio Ribeiro começou arquivando as fotografias, mas com uma semana conseguiu ser deslocado para o laboratório. Depois de algum tempo já sabia revelar, imprimir e corrigir as cores. Novamente pediu demissão e mesmo sendo ilegal conseguiu emprego em um laboratório fotográfico. Ele começou tudo de novo, teve de limpar o laboratório durante seis meses. Antes que pudesse desempenhar uma outra função, Luiz foi demitido. Conseguiu trabalho em mais um laboratório e mais uma vez, na limpeza.

Luiz Ribeiro permaneceu nesse emprego de 1987 até 1995. Paralelamente fotografava por conta própria. Ele foi promovido a chefe geral da empresa, um negócio com orçamento anual de US$ 5 milhões. Ainda não era o sonho.

Em 1989, durante as eleições presidenciais, Luiz Ribeiro agarrou a sua primeira chance real. Ele fotografou brasileiros votando aqui em NY e vendeu para a Agência AP, foram 3 fotos. A US$75 cada uma, um bom dinheiro para a época. O editor da AP gostou do material e passou a lhe oferecer alguns trabalhos. A rotina do laboratório seguia igual, das 7h da manhã até `as 3h da tarde. A partir das 3h, frilas para a AP. A vida estava melhorando e o sonho quase se concretizando.

Em 1992, Luiz recebeu um convite de Seth Jones, editor de fotografia do NY Post, um jornal pequeno que havia acabado de ser comprado por Rupert Murdoch. Após uma semana de testes, Luiz Ribeiro passou a fazer parte do quadro de fotógrafos do NY Post. O sonho se realizou depois de 6 anos.

Em 2000, Luiz conheceu Kevin Mazur, fotógrafo especializado em música e celebridades. Ribeiro organizou o arquivo pessoal do fotógrafo e passou a acompanhá-lo na cobertura de eventos como Oscars, Grammys, Golden Globes, concertos de música na Jamaica, Rock in Rio. O sonho estava melhor.

Em 2001, Kevin fundou a agência Wireimage, aliado com alguns fotógrafos de Los Angeles. Luiz Ribeiro ajudou a montar o sistema de internet, arquivos, distribuição de fotos, etc. Em menos de 2 anos, a Wireimage se tornou uma das maiores agências de celebridades do mundo. Recentemente a Getty Images comprou a Wireimage por US$400 milhões. Em 2004, Luiz recebeu um convite da mesma Getty para ser editor/consultor da agência. Ele permaneceu na agência até 2006.

Ribeiro está no NY Post há 15 anos. Todas as vezes em que recebeu uma proposta de emprego, o Post cobriu a oferta. No jornal, Luiz começou trabalhando de 4h da tarde até meia-noite. O chefe da fotografia ia embora `as 10h da noite e pedia para que ele, Luiz, cuidasse do Photodesk até o fechamento do jornal. Foi assim que comecei a me transformar em editor, relembra Ribeiro.

O NY Post trabalha com 60 fotógrafos, 40 deles em NY. Das milhares de fotografias produzidas no dia a dia, 400 vão para o banco de dados do jornal. Outras 9600 imagens vêm das agências nacionais e internacionais. O banco de imagens online do Post possui cerca de 3 milhões de fotos. O tablóide de Mr. Murdoch tem uma tiragem média de 800 mil exemplares diários. Pelas páginas do jornal na rede, passam 3 milhões de leitores todos os dias. O Post é um dos 10 jornais americanos mais lidos na internet e o quinto em tiragem no país.

Luiz Ribeiro é o responsável pela edição fotográfica do NY Post que chega `as bancas na segunda-feira. No dia a dia, ele é o editor de fotografia do nypost.com, o website do Post. Nada mal para quem um dia resolveu sair de Diamantina e descobrir o que havia por detrás das montanhas de Minas.

O site pessoal de Luiz Ribeiro está aqui.