terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Deputados, ter ou não ter?

Autor: Antenor José Figueiró – antenor.figueiro@ig.com.br

Na década de 80 os brasileiros se vendo livres da repressão política, relaxaram e passaram a curtir um novo modelo de ver e usufruir a vida.

O prazer e a alegria passaram a fazer parte de todos os momentos, todas as atitudes. A introspecção e construção do interior de cada um de nós foram substituídas pela euforia, agitação e silenciosamente fomos deixando entrar pela porta da frente de nossas vidas, o pouco tempo para a educação, família, destinos políticos e sociais.

Passamos a ser modernos, perdemos essência e valores foram dilapidados.

Substituímos a repressão política pela repressão ideológica, esvaziamento cultural, ético e moral. Diamantina com sua importância e responsabilidade regional precisa ter representantes fortes, filhos da terra que estejam no nosso dia a dia “comendo sal com a gente”. Temos que nos unir, tomar de volta nossa responsabilidade política para eliminarmos os pára-quedistas eleitorais que nos vêem, mas não nos enxergam e desrespeitam a nossa soberania ideológica e filosófica.

Tendo como única explicação as eleições de 2014 e objetivos políticos, nossos deputados majoritários deixaram de lado a competência e qualidade para indicar o novo superintendente de ensino. Não me refiro à pessoa indicada, mas ao motivo da indicação. Não foi levado em conta o imenso grau de rejeição desse nome junto à maioria dos profissionais de ensino, nada disso teve peso ou importância, o que não poderia acontecer era dar visibilidade a outro deputado.

Desperta Diamantina! Tudo isso é culpa de cada um de nós. Nesse ano podemos ou não mudar essa história. Muitos terão como candidatos parentes, amigos, vizinhos, colegas que estão em dificuldades, mas pense bem, a simples ação de votar que às vezes consome minutos de vida, se transformam em um ato que dura 04 anos, 1460 dias, 35040 horas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário