terça-feira, 24 de julho de 2012

Diamantina teve a primeira usina hidrelétrica do Brasil

Brasil começou a utilizar a água dos rios para gerar energia elétrica em 1883, quando entrou em operação a usina hidrelétrica de Ribeirão do Inferno, em Diamantina (MG). Tratava-se de uma usina de pequeno porte, destinada ao abastecimento exclusivo de uma mineradora de diamantes.
Tudo começou na cidade mineira de Diamantina. Foi lá que em 1883 entrou em operação a primeira usina hidrelétrica do Brasil, situada no Ribeirão do Inferno, um afluente do rio Jequitinhonha.  A usina, do tipo fio d’agua, foi instalada em uma queda bruta 5 m e possuía apenas dois dínamos Gramme, com 4 e 8 HP, que geravam energia capaz de movimentar bombas d’água para desmonte das formações nas minas de diamante.
Para entender a importância de um projeto deste tipo no Brasil, vale lembrar que o francês Aristides Berges aproveitou pela primeira vez a força hidráulica para gerar energia elétrica apenas 16 anos antes (...) a pequena Ribeirão do Inferno detinha outro grande feito para a época: possuía a maior linha de transmissão do mundo, com 2 km de extensão.

5 comentários:

  1. Favor efetuar correção na matéria.
    A foto da usina acima postada, refere-se à Usina de Marmelos Zero, situada na Cachoeira de Marmelos, Rio Paraibuna em Juiz de Fora.

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  2. Favor efetuar correção na matéria.
    A foto da usina acima postada, refere-se à Usina de Marmelos Zero, situada na Cachoeira de Marmelos, Rio Paraibuna em Juiz de Fora.

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  3. Do Livro "O Artífice John Rose, um Inglês em Diamantina", escrito por Maria da Conceição Duarte Tibães (página 50): - Foi JOHN ROSE quem colaborou, avalizou e construiu a primeira Usina Hidroelétrica no Brasil, no Ribeirão do Inferno, afluente do Rio Jequitinhonha, situada no Município de Diamantina, Província de Minas Gerais, a mais extensa linha de transmissão do mundo, como também uma das mais antigas.
    A Revista Mundo Elétrico (1964) em seu artigo "Primórdios da Geração Hidroelétrica" nos oferece o seguinte: - Um Ofício, datado de 17 de junho de 1883, do Professor Claude Henri Gorceix, Emérito Diretor da Escola de Minas de Ouro Preto MG,diz: (...) " Daqui a alguns dias estarei no Ribeirão do Inferno, onde o senhor Armand de Bovet serve-se de eletricidade em grande escala
    para manobra de suas máquinas de extração de cascalho"...
    O senhor Armand de Bovet integrou, contratado pelo Governo Imperial o magnífico Corpo Docente da Escola de Minas, de Ouro Preto.
    A Usina era integrada por uma barragem, que criara um desnível de 5 m, e a caixa de força dotada de duas máquinas Gramme de 8 c.v. cada uma, 1500 rpm, corrente contínua, acionadas por roda d` água de madeira com 3,25 m de diâmetro.
    A energia era utilizada a 2 km de distância , a mais extensa linha de transmissão o mundo, pois a de Niagara Falls /EUA) tinha apenas 1,5 km.
    Tal energia, produzida inicialmente, movimentava duas bombas de desmanche a jato do terreno diamantífero e, após poucos meses passou a ser utilizada para fins de iluminação".

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    1. Gostaria de saber mais detalhes oficiais sobre a Hidrelétrica Ribeirão do Inferno.
      (33) 9 9119-3391 (whatsapp)
      facebook.com/heillon

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