domingo, 11 de agosto de 2013

Programação multimídia de História e Cultura

História, memória e audiovisual, diversidade e resistência cultural são os temas das arenas digitais do 2º fHist que acontecem no Mercado Velho, com a participação de gestores culturais, poetas, músicos, cineastas e mestres da cultura. Em formato talk show, a arena multimídia é uma ação interativa da Fábrica do Futuro – Incubadora Cultural e Residência Criativa do Audiovisual e das Novas Tecnologias, de Cataguases, que envolve uma rede de cooperação liderada pela sociedade civil, ONGs, empresas e governos municipais na Zona da Mata mineira.

Quinta-feira, 19 de setembro

20 horas - História e Diversidade Cultural

A diversidade cultural preservada, valorizada e revelada pela expressão de artistas e mestres da cultura, por histórias de vida de personalidades e pessoas anônimas.

Convidados:

José Santos é escritor e empreendedor social. Fundador do Museu da Pessoa em São Paulo, onde dirige a área de projetos especiais, ele participou de projetos, como Memórias do Futebol e Memórias da Literatura Infantil e Juvenil. Leva em paralelo sua carreira de escritor para crianças e jovens, tendo 15 livros publicados no Brasil e agora em Portugal.

Marcelo Manzatti é cientista social e mestre em Antropologia. Presidiu a Cooperativa Paulista de Cultura Popular e, hoje, preside o Fórum Permanente para as Culturas Populares, além de moderar a Rede das Culturas Populares. Foi produtor-executivo do Prêmio Culturas Indígenas, da Associação Guarani Tenonde Porã e do Ministério da Cultura.

Sexta-feira, 20 de setembro

21h00 - História, Memória e Audiovisual

A memória e as suas dimensões reais, imaginárias e ou ficcionais, registradas pelas lentes das câmeras cinematográficas e ilustradas pela exibição de 2 documentários: "Clandestinos", de Patrícia Moran (2001 – duração: 12´) No final da década de 1960, os jovens brasileiros que lutaram por igualdade social tiveram seus direitos de liberdade negados. Clandestinos é um vídeo documentário sobre sonhos, ideais, erros e medos. Será que eles acabaram? "A Hora do Primeiro Tiro", de Gustavo Jardim (2007 – duração: 15´) Em 1967, jornais e rádios anunciam: Israel declara guerra e anuncia invasão da Jordânia. Assustados, os habitantes de uma pequena cidade do Jequitinhonha mobilizam-se para preparar a defesa. O que teriam eles a ver com tudo isso?

Convidados:

Patrícia Moran é doutora em Comunicação e Semiótica e professora da Escola de Comunicações e Artes da USP. Pesquisa a produção audiovisual tendo em vista o impacto das novas tecnologias na cultura contemporânea. Diretora de cinema e vídeo, ela participou de importantes festivais, onde foi premiada pelos seus ensaios audiovisuais.

Gustavo Jardim é artista visual. Diretor dos filmes documentários "4 Elementos no Horizonte", "A Hora do Primeiro Tiro" e do experimental "Rivadavia 2010". Atualmente, dirige "O Bagre Africano de Ataléia". É membro fundador do coletivo DuRolo, que desenvolve pesquisas artísticas transdisciplinares, e da Escola Horizontal de Patafísica, em Belo Horizonte.

Sábado, 21 de setembro

21 horas - História, Cultura e Resistência

A História contada e cantada pela tradição e inovação das culturas populares, atualizada cotidianamente pela estética contemporânea da música e da literatura, do rap à poesia de centros urbanos do século 21.

Convidados:

Sérgio Vaz é poeta e agitador cultural, fundador da COOPERIFA – Cooperativa Cultural da Periferia, movimento que realiza saraus de poesias há 12 anos em bares, bibliotecas, fábricas e outros lugares de São Paulo. Já editou sete livros, realizou a primeira Semana de Arte Moderna da Periferia e a 1ª Mostra do Cinema na Laje.

Flávio Renegado é cantor e compositor autodidata, nascido em bairro da periferia de Belo Horizonte. Há dez anos na estrada, vem se destacando no cenário brasileiro. Vencedor do prêmio de Revelação do Ano no Hutúz (o maior prêmio do Hip Hop na América Latina), tem 2 álbuns independentes e se prepara para o lançamento do seu primeiro DVD.

Mediador das arenas:

Cesar Piva é gestor cultural desde 1992, tendo participado da campanha Diamantina Patrimônio Cultural da Humanidade. Foi membro do Conselho Nacional de Política Cultural e da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura e atualmente, é gestor da Fábrica do Futuro e do Festival de Ver e Fazer Filmes.

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