quinta-feira, 19 de junho de 2014

Voz de Diamantina: a forte devoção do diamantinense a Santo Antônio

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O raiar do dia 1º de junho recende a pólvora e incenso. Silvos pirotécnicos que sobem do Rio Grande precedem o espocar de girândolas cujo reboar se junta ao badalar dos sinos da simples e despojada Capela do Pão de Santo Antônio. É a trezena em louvor ao grande taumaturgo que se repete piedosamente há mais de 100 anos. Na noite do dia 12, véspera do encerramento da grande festa, um portentoso foguetório ilumina o mais velho bairro do antigo Arraial do Tijuco. Buquês multicoloridos explodem nos céus em miríades de pétalas incandescentes. Gente simples, do povo, bate palmas quando a bandeira de Santo Antônio é hasteada. Em muitos lares o tradicional pãozinho bento é aguardado fervorosamente e dividido em fragmentos que protegem os que deles se alimentam.

O dia 13 de junho amanheceu nublado e friorento. O que não impediu que uma multidão ocupasse o amplo jardim em frente ao Pão de Santo Antônio para a missa campal de encerramento da trezena em louvor ao padroeiro da cidade. Acolitado por vários sacerdotes e seminaristas, dom João Bosco era o celebrante. A pouca distância do palanque armado para a solenidade, os três pavilhões que estão sendo construídos pelo centenário asilo destacavam-se no ambiente. Sua função é proporcionar ao Pão de Santo Antônio a necessária autossuficiência que, desde sua fundação, o previdente Zezé Neves sempre perseguiu. A homilia do arcebispo me pareceu relacionada a esse velho sonho da filantrópica entidade. Como a mostrar a força com que a mão de Deus sempre abençoa e protege os que n’Ele confiam e tentam acudir os menos afortunados.

Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 671, de 21 de junho de 2014

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