sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

'O segredo dos diamantes', de Ratton, é aventura que passeia por riquezas de Minas

Cinema tem destas coisas, o que parece nem sempre é. Filmes conseguem a mágica de levar o público a viajar sem pegar estrada, navio ou avião. E, muitas vezes, até passear por dentro de si mesmo, longe do divã do analista ou da mesa de botequim. 'O segredo dos diamantes', novo longa de Helvécio Ratton, parece ter sido rodado em uma bucólica cidade do interior de Minas, com passagens por Belo Horizonte, mas não é bem assim. Foi filmado em nada menos que seis localidades do estado, além da capital.

Clique aqui para ler a reportagem completa.

Voz de Diamantina: filosofando na noite diamantinense

Capa (19)

Algumas vezes tenho comentado sobre a dificuldade de participar da intensa vida festeira deste velho e regateiro burgo. Nunca, entretanto, senti tanto pesar de perder sua rica programação como na semana que passou.

Preso ao compromisso de uma viagem e aos distúrbios que precedem essas eventualidades ou nos bagunçam o cotidiano até depois do nosso retorno, comecei a contabilizar os prejuízos já na quarta-feira. Ao perder o concerto de Natal com que o sempre dedicado Macena e sua equipe brindaram os moradores do Pão de Santo Antônio. Perda dupla, aliás. Pois, naquele mesmo ambiente que me é tão querido e íntimo, deixei de saborear o “Café com Tipógrafos” e ver a secular e portentosa impressora, em que por tantos anos rodou a Voz de Diamantina, ser recolocada em funcionamento.

Assim como não assisti, mais tarde, à apresentação do trabalho de restauração dos acervos do jornal que tenho hoje a honra de editar, quando Sônia Queiroz, Tânia Regina de Luca e James William Goodwin - ilustres personalidades da UFMG, da Unesp e do Cefet-MG - narraram e ilustraram magistralmente o papel da imprensa em Diamantina no início do século XX. Privação que se estendeu mais clamorosamente ainda na noite de quinta-feira, quando a coordenadora do projeto Memória do Pão de Santo Antônio, Ana Utsch e sua dedicada e valorosa equipe expuseram as ações para preservar, dar vida e sustentabilidade ao pequeno, mas importante museu mantido pelo mais antigo asilo da cidade.

Para completar a enfiada de danos musicais, culturais e afetivos, não tenho palavras para expressar minha tristeza de não ter podido presenciar a cerimônia de homenagem ao padre, poeta e professor que, em sua humildade amiga e estimulante, deu sentido ao meu livro “Espiando Diamantina”, ao conceder-me a honra de prefaciá-lo. Guardo essa atenção de padre Celso no topo da minha autoestima, acima, muito acima, das mais importantes e reluzentes medalhas com que já fui laureado.

Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 697, de 20 de dezembro de 2014

Assinatura da Voz de Diamantina

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Quincas: (38) 3531-3129 e 8824-3584 - vozdediamantina@gmail.com

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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Grupo de Pesquisa Destinos Turísticos e Sustentabilidade publica livro

 

É com satisfação que divulgamos o e-book “Desenvolvimento em cidades históricas: estudos de caso de Diamantina/MG”, fruto da compilação dos trabalhos dos pesquisadores do grupo de pesquisa Destinos Turísticos e Sustentabilidade, formado por docentes, discentes e turismólogos da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM.

O livro é composto de doze capítulos e está dividido em duas partes. A primeira denominada Estudos Teórico–Pedagógicos, apresenta pesquisas que trazem reflexões teóricas acerca do turismo em Diamantina ou apontam para experiências pedagógicas desenvolvidas no destino. A segunda é chamada de Estudos Aplicados e traz pesquisas focadas em aspectos específicos do desenvolvimento turístico de Diamantina, em diferentes áreas do conhecimento, mantendo o turismo como principal elo.

Agradecemos a ajuda na divulgação e deixamos o link para download direto da página da Universidade, ou, alternativamente, este link para ler on line. Qualquer uma das opções é gratuita.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Sergio Rodrigo será 1º brasileiro a cursar programa de composição na Itália

Fonte: UAI (clique aqui)

O músico diamantinense embarca para o país para estudar na reconhecida Accademia Nazionale di Santa Cecilia

A intuição e o devaneio têm papéis fundamentais no processo de composição musical, mas o trabalho de escrita é meticuloso e racional, explica Sergio Rodrigo Ribeiro Lacerda. O jovem compositor de 31 anos será alvo de apoio e homenagem de amigos e parceiros hoje à noite, na Fundação de Educação Artística (FEA). No local, será realizado o concerto 'Piano piano si va lontano', que, além de marcar a despedida dele da cidade, pretende levantar recursos para a viagem que o músico vai realizar em janeiro.

Traduzido do italiano, o título da peça, 'Pouco a pouco se vai longe', tem tudo a ver com a trajetória do compositor diamantinense, que afivela as malas para embarcar para a Itália, onde será o primeirobrasileiro a cursar programa de composição musical na Accademia Nazionale di Santa Cecilia. Com três anos de duração, o curso de uma das instituições musicais mais antigas do mundo, sob orientação do maestro Ivan Fedel – diretor musical da Bienal de Veneza , equivale a um doutorado.

“Mas é um diploma artístico, não acadêmico”, ressalta Sergio Rodrigo, que, depois de ter partituras, gravações e portfólio avaliados, foi submetido a sabatina de uma hora de duração, na qual sagrou-se vencedor ao lado de outros dois candidatos. O ano atípico (Copa do Mundo seguida de eleições) e a ausência de editais públicos nesse período acabaram emperrando a viagem do compositor, que conta agora com a colaboração pública para embarcar.

Graduado pela Escola de Música da UFMG, onde fez mestrado em Processos Analíticos e Criativos (PAC), Sergio coordena o programa Composição em Foco, realizado mensalmente na Fundação de Educação Artística. Ele chegou a Belo Horizonte aos 14 anos, vindo de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha. Filho de mãe pianista que sempre o incentivou na música, ele nem sequer lia quando ganhou um violão.

“Como tinha piano em casa e no conservatório de música que minha mãe dirigia na cidade, provavelmente ficava batucando no instrumento”, tenta lembrar o compositor. Do conservatório para a escola infantojuvenil de música criada pela mãe, com metodologia mais prática de ensino, quando se deu conta Sergio Rodrigo já participava de serenatas e eventos afins de uma cidade reconhecida pela tradição musical.

Antes de chegar à capital, ele conheceu o compositor argentino Rufo Herrera, aqui radicado, com o quem fez oficina de criação musical que seria decisiva em sua formação. “Ele me orientou a me matricular na FEA, onde fui estudar música de maneira mais formal pela primeira vez”. Além de violão, com Teodomiro Gular, Sergio Rodrigo passou a estudar também piano com Moacir Laterza Filho. “Foi importante a oportunidade de abrir o leque, entrar na música de maneira profunda, por meio de um repertório moderno e contemporâneo, que ainda desconhecia”, recorda o compositor, cuja formação em Diamantina foi à base de música popular.

“Ainda jovem, assistia a todos os concertos, abria os ouvidos para todo tipo de música”, lembra ele, que, incentivado por algumas disciplinas da fundação, já “brincava” de compor. Em 2002, Sergio Rodrigo participou do 4º Encontro de Compositores e Intérpretes Latino-americanos, na FEA, quando, além de concertos, participou de palestras e oficinas ministradas por autores de todo o continente. Paralelamente, ele também participou dos tradicionais festivais de inverno realizados em Minas Gerais, em particular o da UFMG, que, por alguns anos, foi realizado em Diamantina.

Em uma das edições do evento, Sergio Rodrigo conheceu o boliviano Edgar Alandia, professor do Conservatório de Perugia, que lhe falou da Accademia Nazionale di Santa Cecilia, além de Silvio Ferraz, da Universidade de São Paulo (USP), ambos fundamentais para a escolha da carreira de compositor. Com cerca de 20 peças para diversas formações (orquestra, orquestra de câmara, quarteto de violões, violão solo, piano solo e até para narradores, quando utiliza textos declamados), Sergio Rodrigo começou a compor em 2009.

“Minha música está caminhando para um lugar que é a busca de uma conexão entre o popular e o erudito, que são as áreas nas quais tenho mais prática, com algumas imagens poéticas que têm a ver com a natureza brasileira”, explica o jovem compositor. Premiado no concurso Tinta Fresca, criado pela Orquestra Filarmônica de Minas Gerais (OFMG) para incentivar a composição sinfônica, ele já teve duas peças executadas pela OFMG.

“Em alguns momentos é a realidade fluida, que evoca a água; em outros é algo pulsante, rítmico, que remete ao popular”, explica ele sobre suas obras. O compositor diz ter aprendido com Silvio Ferraz a relativizar o rigor dentro da escrita das peças. “Ele me ajudou a trazer elementos da minha vivência para a composição, mostrando que a criação tem um lado mais leve”, acrescenta.

Ao falar de seu processo de trabalho, ele revela ainda que tenta transmitir a sensação de movimento por meio de sua música. “De maneira plástica, fluida e até pulsante”, diz Sergio Rodrigo, que se declara atraído pela qualidade dos movimentos – da água e do vento na areia. “É a partir da minha fantasia para o som dos instrumentos que eles vêm”, esclarece.

Hendrix e missa De grupos de choro aos de samba, passando por banda cover de Jimi Hendrix, o compositor já participou em variadas formações, além de tocar em casamentos, missas e carnaval. Também dá aulas de musicalização, apreciação musical, história da música e composição na Fundação de Educação Artística há pelo menos uma década. Além do Tinta Fresca, o compositor já ganhou por duas vezes o prêmio Camargo Guarnieri, do Festival de Inverno de Campos do Jordão (SP), e o prêmio de composição da Académie de Musique et de Dance Domaine Forget, no Canadá.
Entre os intérpretes e colaboradores de sua música estão o Ensemble Intercontemporain, Filarmônica da Rádio France, Exaudi Vocal Ensemble, Nouvel Ensemble Moderne, Camerata Aberta, Oficina Música Viva, Quarteto Corda Nova, Duo Qattus, os pianistas Luiz Gustavo Carvalho, Ana Cláudia Assis e Alice Belém, além da OFMG.

O turismo na visão dos moradores de uma comunidade garimpeira : o caso de Extração (Curralinho), Diamantina, Minas Gerais

Autores: Eveline Rosario Santos, Hugo Rodrigues Araujo

O presente estudo teve por objetivo analisar as implicações da atividade turística no Distrito de Extração (Diamantina, Minas Gerais), popularmente conhecido como Curralinho, a partir da percepção dos moradores locais. A pesquisa foi realizada por meio de revisão bibliográfica, análise documental, observação direta da comunidade em períodos distintos e entrevistas dos moradores utilizando questionário semiestruturado. Os resultados obtidos demonstram a necessidade de capacitação e qualificação dos moradores locais para o melhor aproveitamento dos benefícios que podem ser gerados para comunidade através do turismo. Espera-se que esse estudo subsidie intervenções do poder público e da iniciativa privada, com o intuito de se criar um planejamento turístico adequado a realidade local, considerando as percepções e participação dos moradores em todo o processo de desenvolvimento do turismo.

Clique aqui e leia o artio completo

Projeto EnCantos de Final de Ano

O Projeto EnCantos de Final de Ano abrangerá cenografia e eventos natalinos e o Reveillon. Objetiva preservar e enaltecer as manifestações tradicionais de final de ano promovendo a fé, a cultura e a tradição, artística e folclórica, desse período, em Diamantina. Neste sentido, todas as manifestações e eventos programados ao longo de sua realização, visam consolidar o período de final de ano como um forte atrativo turístico que possa proporcionar aos diamantinenses e visitantes momentos de confraternização e lazer.

NATAL

13 Dezembro

Apresentação da Arte Miúda com o projeto ‘’Natal Encantado’’

Local: Catedral Metropolitana

Horário: 20h00

15 Dezembro

Banda Mirim Prefeito Antônio de Carvalho Cruz

Grupo de Seresta – Seresteiros de JK

Local: Praça do Mercado Velho

Horário: 19h00

17 Dezembro

Coral dos Meninos de Mendanha

Local: Igreja do Rosário

Horário: 19h00

18 Dezembro

Coral de Flautas da Banda Mirim

Local: Mercado Velho

Horário: 16h00

Concerto na Banda do 3º Batalhão da Policia Militar MG

Local: Teatro Santa Isabel

Horário: 20h00

19 Dezembro

Auto de Natal – Orquestra Sinfônica Jovem de Diamantina, Coral Eny Assumpção Baracho do Conservatório Estadual de Música Lobo de Mesquita, Coral da Vila Educacional de Meninas e convidados.

Local: Catedral Metropolitana

Horário: 19h30

20 Dezembro

Vista do Papai Noel

Local: ruas da cidade

Todas as sextas e sábados feira de artesanatos e comidas típicas com música ao vivo no Centro Cultural David Ribeiro - Mercado Velho.

REVEILLON

31 de Dezembro

Banda Santha Nova – Uma das melhores bandas de baile do Brasil

Xandreli Azevedo – Direto do Festival Sertanejo do SBT para Diamantina (uma cortesia da cantora para a cidade).

DJs

Local: Praça do Mercado Velho

Horário: 21h00

Show Pirotécnico:

Horário: 00h00

REALIZAÇÃO: SECRETARIA DE CULTURA TURISMO E PATRIMÔNIO

PATROCÍNIO: CEMIG - GOVERNO DE MINAS

LEI ROUANET DE INCENTIVO A CULTURA

INFORMAÇÕES: 3531 9527 ou 35319537

Ricardo Luizz

Produtor/Publicitário

Diretor de Ação Cultural

Secretaria de Cultura, Turismo e Patrimônio

Prefeitura Municipal de Diamantina/MG

038 3531 9537 / 9537

038 9106 0130

Ex-padre suspeito de abuso sexual é preso em Caçapava do Sul, RS

Fonte: O Globo (clique aqui)

A prisão foi possível depois da publicação do livro de um empresário de Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, relatando os abusos.

Foi preso na manhã desta terça-feira (9) o ex-padre João Marcos Porto Maciel, conhecido como Dom Marcos de Santa Helena, 74 anos. Ele é suspeito de abusar sexualmente de adolescentes. O religioso acabou detido pela Polícia Civil, em Caçapava do Sul, na Região Central, onde reside atualmente. Participaram da operação 11 agentes.

Clique aqui e continue lendo.

Ex-padre foi preso nesta terça-feira (9) em Caçapava do Sul (Foto: Reprodução/RBS TV)

Voz de Diamantina: IFNMG abre novos horizontes para Diamantina e região

Capa (61)

IFNMG ABRE NOVOS HORIZONTES PARA DIAMANTINA E REGIÃO

Não posso deixar de render-me à magia de Diamantina. Como alguém que menino ainda se embasbacava com suas belezas, sua topografia acidentada e tentava compreender sua sina garimpeira, seu miraculoso dom de lastrear a moeda que movimentava a economia da cidade desde seus primórdios. Quando o diamante e o ouro garantiam mesa farta, opulência e segurança para constituir família sem pensar muito no dia de amanhã. Só que esse alguém assistiu ao fim desses tempos áureos. Viu os garimpos minguarem. Sentiu na pele e no bolso a escassez de empregos, de oportunidades. E, mais até que esses declínios que podem acometer qualquer comunidade, descobriu que a faustosa e aristocrática Atenas do Norte cambaleava. Ora por causa da baixa cotação internacional dos diamantes. Ora pelo alto preço de sua cada vez mais difícil extração. E, principalmente, pelas perdas que lhe foram impostas pelo simples fato de seus ricos prumos terem produzido um diamante sem igual. Cujo brilho e pureza ofuscavam tudo e todos ao redor. E o mais grave; essa gema tão rara e preciosa não era do reino mineral, andava pelas ruas da cidade e tinha o apelido de Nonô. Seu verdadeiro nome, Juscelino, estava fadado a gerar muito ciúme, despeito e perseguição à terra em que nascera.

Quem viveu em Diamantina no último quartel do século passado sabe do que falo. Pois sentiu, como eu, que morava numa cidade perdedora. Cuja economia, baseada no garimpo, não tinha futuro. Mas, assim como este atento escriba, muita gente se surpreendeu com a reação da cidade. Que, inexplicavelmente, saiu do fundo do poço para alçar-se, num tempo relativamente curto, em pujante centro universitário, em Patrimônio Cultural da Humanidade, além de reconquistar sua antiga condição de polo de extensa região. Como explicar uma reviravolta desta grandeza, se o único e inigualável líder político da cidade parece ter levado para o túmulo todo e qualquer resquício de carisma, de liderança e de arrojo empreendedor? Talvez morramos todos sem conseguir explicar os bons ventos que passaram a soprar nestas penedias. Ou tenhamos de acreditar em sorte, fado, boa estrela ou sabe-se lá que nome dar à sequência virtuosa de acontecimentos.

Início do editorial da Voz de Diamantina - Edição 696, de 13 de dezembro de 2014

Assinatura da Voz de Diamantina

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Por apenas R$ 180,00 você recebe 52 exemplares semanalmente durante um ano

Quincas: (38) 3531-3129 e 8824-3584 - vozdediamantina@gmail.com

Aline: (38) 8811-5707

*A partir da tarde das sextas-feiras, o jornal Voz de Diamantina pode ser adquirido nos seguintes locais: Banca de Geraldinho, Canastra Diamantina e Livraria Espaço B

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Curso de Shiatsu em Diamantina: Técnica Oriental de Massagem Japonesa

SHIATSU CIRO

Aos interessados em aprender um pouco mais sobre as técnicas da massagem e a arte de curar com as mãos - imperdível!

No Sábado, dia 06 de Dezembro, das 08h às 12h e das 14h às 18h. Domingo, dia 07 de Dezembro, das 08h às 12h e das 14h às 16h. Informações e inscrições no espaço terapêutico Lapidarium! (38) 3531.1222 / (38) 9917.9968 / (38) 9155.0249 / (38) 8821.4006

O curso será ministrado Pela Terapeuta Silvana Félix de BH. Ela tem ampla formação na área das terapias complementares. É mestra em Yoga, Acupuntura, Reiki, técnicas de Alimentação Chinesa, Fitoterapia, etc. Ajudou a construir o Mosteiro Zen Budista "Pico de Raios" situado em Ouro Preto, sendo discípula do Mestre Tokuda, entre outras técnicas. O valor será bem mais em conta do que em BH e Inclui apostila e certificado! O curso será precioso, espero que venham participar, vale a pena!

Saudações de Paz!!!

Ivo Pereira lança “Dreamantina” em Belo Horizonte

CONVITE DE BH

Dreamantina: dream/Diamantina é um roteiro poético-afetivo, num poema longo. Um neologismo criado para homenagear a cidade histórica mineira de Diamantina: Patrimônio Cultural da Humanidade.

O poeta em seu percurso solitário traça um inventário de emoções, marca seus roteiros de sentimentos, demarca signos pelos becos e esquinas, capta por entre a sombra da noite detalhes interiores da cidade. Em seu fascínio, vasculha os porões da história, absorve a suavidade das cores, a serenidade da neblina, o silêncio do momento, a magia da paisagem, os segredos da mulher-diamante, o encantamento pela beleza. Deixa a poesia respirar, vive e canta a essência da cidade, em sua vida de poeta faminto de poesias e sonhos.

Nas palavras do poeta João Evangelista Rodrigues que assina o prefácio:

“Escrito entre os anos de 1988 a 2013, dreamantina, como explica o autor: é um roteiro poético-afetivo, num poema longo. Um neologismo criado para homenagear a cidade histórica mineira de Diamantina. Neste livro, o poeta faz um inventário simbólico-emocional com demarcações cruciais de seus valores, sua visão de mundo, a partir de seu encontro poético-amoroso com a cidade”.

Serviço:

Lançamento do livro “dreamantina” de Ivo Pereira
03/12
11:30H
Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de Belo Horizonte.
Rua Carangola 288, térreo - Santo Antônio - Belo Horizonte/MG.
Sobre o autor Ivo Pereira:

Ivo Pereira nasceu em 1958, em Estrela do Indaiá (MG), reside atualmente em Belo Horizonte (MG). É músico e poeta, tem dois CDs gravados, com composições próprias. Participou das  antologias: Valores Literários do Brasil, volume I, Revista Brasília (DF), em 1986, antologia do Sesquicentenário de Diamantina (MG), em 1988. Classificou-se com o conto Os gatos, entre os dez primeiros colocados, Faculdade e Diretório Acadêmico D.A Vinte, 1980, Ituiutaba (MG). Destaque Especial no VI e VII Concurso Nacional de Poesias, 1986 e 1987, Brasília DF, 3° lugar no Concurso de Poesias do Sesquicentenário de Diamantina (MG), 1988. Publicou em 1995 o livro de poemas Paisagem Mineira numa edição do autor. É membro fundador do GIED – Grupo de Incentivo ao Escritor Diamantinense. Tem escrito livros infantis e para adolescentes, poesias, artigos, teatro, contos e romances.

 

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

UFMG promove fórum sobre patrimônio gráfico em Diamantina

Fonte: UFMG

ForumGeraldoMorais_mecanico%20grafico.JPGO Museu Vivo Memória Gráfica, da UFMG, e a Associação do Pão de Santo Antônio vão promover, nos dias 10 e 11 de dezembro, em Diamantina, o Fórum Patrimônio Gráfico em Movimento.

Além de apresentar o trabalho de conservação, restauração e educação patrimonial desenvolvido no âmbito do Projeto Memória do Pão de Santo Antônio – que divulga práticas jornalísticas e tipográficas vinculadas aos jornais Pão de Santo Antônio e Voz de Diamantina –, o Fórum tem o objetivo de colaborar para a afirmação da noção de patrimônio gráfico, refletindo sobre aspectos materiais, técnicos, socioprofissionais e simbólicos que compõem o universo da produção tipográfica brasileira e latino-americana. O evento contará com a presença de especialistas das áreas de história da imprensa e do livro, de edição, de patrimônio e de conservação-restauração.

Desde 2013, as atividades do projeto formaram duas categorias de acervo: uma documental, constituída pelos exemplares dos dois jornais, impressos em tipografia de 1906 a 1990, e outra museológica, constituída pelo mobiliário e equipamentos que compunham a antiga tipografia.

Os dois acervos se situam em espaço de memória que, no passado, foi o palco de realização da produção das publicações. Em breve, o espaço será objeto de novo projeto museológico: a reativação da antiga tipografia ajudará a promover diálogo efetivo entre patrimônio material e imaterial – máquinas do passado, homens e mulheres do presente, técnicas em exercício.

Discurso e técnica
De acordo com os organizadores, o evento possibilitará “reflexão mais aprofundada sobre a relevância dos acervos locais para a compreensão histórica, discursiva e técnica do patrimônio gráfico nacional, promovendo, também, discussão mais ampla sobre as relações estabelecidas entre patrimônio material e imaterial”.

Serão abordadas ainda questões relativas à produção e à circulação de impressos efêmeros, à importância da constituição de catálogos de amostras históricas de fontes tipográficas e à permanência dos modos de fabricação do impresso próprios da tipografia (composição com tipos móveis, xilogravura, estereotipia etc.) no âmbito de uma lógica de produção liderada pelo offset e pela impressão digital.

Os participantes receberão certificados. O Fórum reserva 15 vagas de hospedagem e transporte para estudantes da UFMG, por ordem de inscrição. Informações e inscrições (gratuitas) devem ser feitas até 5 de dezembro, pelo e-mail forumpatrimoniografico@gmail.com.

Programação:
10 de dezembro, quarta-feira
10h às 12h30 – Associação do Pão de Santo Antônio
Abertura
Café com os tipógrafos. Na ocasião, a máquina impressora do jornal será colocada em funcionamento.
Apresentação do trabalho de restauração dos acervos.

14h às 17h – Teatro Santa Isabel
1ª Sessão (Histórias)
Coordenação: Sônia Queiroz, Faculdade de Letras da UFMG
Tania Regina de Luca, Unesp/Assis
A circulação de imagens no Rio de Janeiro de fins dos oitocentos, o caso da revista A Ilustração
James William Goodwin Júnior, Cefet-MG
O jornal Pão de Santo Antônio e o papel da imprensa em Diamantina no início do século 20

11 de dezembro, quinta-feira
9h às 12h30 – Teatro Santa Isabel
2ª Sessão (Patrimônios)
Coordenação: Ana Utsch, Escola de Belas-Artes/UFMG (uma das coordenadoras do evento)
Marina Garone, Unam/México
Del patrimonio bibliográfico al patrimonio tipográfico: historia de los tipos de imprenta apartir de los especímenes latinoamericanos (siglos XVIII–XX)

Bruno Guimarães Martins, Fafich/UFMG
Do typographo-editor ao leitor-tipógrafo: Paula Brito e a mecânica da autonomia
Yacy-Ara Froner, Escola de Belas-Artes/UFMG
A memória do gesto

14h às 18h – Teatro Santa Isabel
3ª Sessão [Processos]
Ações de preservação do projeto Memória do Pão de Santo Antônio
Ana Utsch – pesquisa e acompanhamento técnico-científico
Janes Mendes Pinto – conservação-Restauração
Diná Marques Araújo – digitalização/ catalogação
Aline Ferreira – digitalização do acervo documental
Dolores Belico – restauração/administração
Maria Dulce Barbosa – produção/consultoria gráfica
Geraldo Morais – restauração de equipamento gráfico
Márcia Betânia Oliveira Horta – educação patrimonial
Flávio Vignoli – design/tipografia

Encerramento
Paulo Célio de Almeida Hugo, prefeito de Diamantina
Walter Cardoso França Junior, secretário de Cultura, Turismo e Patrimônio
Juventino Ribeiro Barbosa, Associação do Pão de Santo Antônio