sexta-feira, 29 de julho de 2016

Começa hoje o Diamantina Jazz Festival


Diamantina, localizada na Região Central do estado de Minas Gerais, inspira notas musicais. Não é apenas nas ruas e praças da cidade que a musicalidade está presente. Serestas, vesperatas, bartucadas, festivais e até os badalos dos sinos das igrejas históricas compõem a trilha sonora da cidade de Juscelino Kubitschek, conhecido também como “presidente bossa nova”. Ah... se as paredes pudessem reproduzir os diversos sons que já testemunharam!

João Gilberto, o “pai da bossa nova”, treinava as batidas e melodias do ritmo em um banheiro, que era também o seu estúdio. De acordo com relatos, tudo começou nesse lavabo, que era de um sobrado em Diamantina na década de 50. A acústica do cubo de 2,30 metros de aresta permitia a João escutar e exercitar a batida da bossa nova - ritmo que ganhou o mundo em 1959, com o estouro do disco Chega de Saudade.


A grande vocação de Diamantina para música está diretamente ligada aos artistas locais, sejam eles artesãos, músicos, escritores ou pintores. Quando o assunto é cultura, Diamantina mostra os seus valores. Hoje a cidade é tradicionalmente palco de grandes eventos na área da música como as Vesperatas, o Festival de Inverno, as Serestas, o Carnaval entre outros. O Conservatório Estadual de Música Lobo de Mesquita, por exemplo, atinge a cifra invejável de 1700 alunos.

Foi pensando em aflorar ainda mais esse clima musical de Diamantina que os empresários Márcia Ribeiro e Gegê Lara, da Nó de Rosa Produções, decidiram fazer o Festival de Jazz em Diamantina. “Fomos convidados por um amigo de Diamantina para contribuir com a ideia dele de realizar o festival na cidade dos diamantes. Achamos sensacional! Estamos levando grandes nomes do Jazz como o músico Toninho Horta, reconhecido internacionalmente, que está fazendo toda a curadoria do festival”, explica Gegê Lara, produtor e idealizador do festival.

O produtor acrescenta ainda que a intenção é que o evento cresça nas próximas edições. “Esperamos tornar o festival anual e com atrações internacionais. A ideia é que ele entre no calendário de eventos da cidade. Isso vai ser muito bom tanto para o turismo quanto para aqueles que adoram um bom Jazz”, comemora Gegê.


Diamantina

Terra de história, cultura, música e natureza, o que não falta em Diamantina são atrações para os visitantes. Para aqueles que não conhecem as ladeiras de Diamantina, aqui estão alguns motivos que levou a cidade a ganhar o título de Patrimônio Cultural da Humanidade.Localizada na borda do Espinhaço, praticamente dividindo as bacias do rio São Francisco e do rio Jequitinhonha, guarda um pedaço da história do Brasil escondida em suas ruas, na arquitetura do casario e na lembrança de quem vive ali.

Além dos museus, bibliotecas e igrejas que retratam a história política, a religiosidade e a vida cotidiana de seu povo, um item que chama a atenção de quem visita Diamantina é o Passadiço da Glória. A construção atrai curiosos do mundo inteiro. Os turistas ainda podem curtir o município explorando o Museu do Diamante, a Casa de Juscelino Kubitschek, a Casa de Chica da Silva, o Mercado Municipal, o Garimpo Real, as maravilhosas cachoeiras da Sentinela, das Fadas, do Mendanha e dos Cristais. A região é repleta de grutas, sendo a do Salitre a de maior destaque.

Além disso, é reconhecida pela excelente cachacinha, deliciosa culinária e ótima hospitalidade, com uma rede grande de pousadas e hotéis.

Artistas participantes

Toninho Horta – é um compositor, arranjador, produtor musical e guitarrista brasileiro. Toninho compôs sua primeira canção aos 13 anos. Em 1967 participou do 2º Festival Internacional da Canção; e em 1969, do 4º Festival Internacional da Canção. No Rio de Janeiro, em 1970, passou a integrar o grupo A Tribo, juntamente com a cantora Joyce, Nelson Ângelo, Novelli e Naná Vasconcelos. Nesta mesma época passou a tocar com Elis Regina e participou das gravações do álbum Clube da Esquina, junto de Milton Nascimento. Com o seu trabalho já reconhecido nacionalmente, passou a integrar as bandas de Edu Lobo, Gal Costa, Maria Bethânia e Nana Caymmi. Reconhecido por músicos estrangeiros, como Pat Metheny, sofreu enorme influência de sua música. Em 1989, com Diamond Land, conquistou o mercado norte-americano, mudando-se para Nova Iorque.

Arismar do Espírito Santo e Robertinho Brant – músicos da banda que acompanham Toninho Horta. O paulista Arismar é multi-instrumentista e um dos dez melhores guitarristas do país, segundo a revista Guitar Player. O mineiro Robertinho, sobrinho de Fernando Brant, é compositor, produtor musical e arranjador.

Nivaldo Ornelas (convidado especial) – saxofonista que irá se apresentar também com Toninho Horta. Nivaldo, mineiro de Belo Horizonte, é também flautista e arranjador. Foi fundador do “Clube Berimbau”, em 1964, casa que terminaria sendo o ponto de encontro dos músicos que comporiam o antológico Clube da Esquina.

Beto Lopes - mineiro de Pitangui, começou a tocar cavaquinho e violão aos cinco anos de idade. Aos 18 anos, começou a tocar profissionalmente e conheceu os músicos que formavam o Clube da Esquina. Desde 1986, como guitarrista se apresentava ao lado de músicos brasileiros como Hermeto Pascoal, Nivaldo Ornelas, Beto Guedes, Lô Borges, Toninho Horta, Tavinho Moura, Milton Nascimento e Fernando Brant. No Heineken Concerts, tocou ao lado de Lô Borges, Andy Summers, Milton Nascimento e Uakti. Em 1996 viajou pelos EUA em turnê com Lô Borges e em 2003 foi um dos quatro vencedores do III Prêmio BDMG - Instrumental.

Juarez Moreira - autodidata, começou a tocar violão aos 12 anos. Violonista, guitarrista, compositor e arranjador, Juarez é reconhecido como um dos maiores talentos do violão brasileiro. Apresentou-se ao lado de grandes nomes da música brasileira como Egberto Gismonti, Ivan Lins, Milton Nascimento, Yamandu Costa, Naná Vasconcelos, Wagner Tiso, Toninho Horta, Maria Bethânia e Gal Costa. Nos últimos anos, realizou inúmeras apresentações em diversos países como Estados Unidos, França, Venezuela, Portugal, Itália, Suíça, Finlândia, Argentina, Venezuela e teatros como Lincoln Center (NY).

Rio Jazz Orquestra – é a big band jazzística de maior de destaque e tradição no Brasil. Com direção de Claudio Infante e Taryn, a Rio Jazz Orquestra, comemorando 40 anos de carreira. A banda toca o melhor do jazz, blues, MPB, americana e instrumental.

Gabriel Grossi (convidado especial) - apesar de jovem, Gabriel tem uma trajetória extensa. Além de carreira solo, o artista é integrante do Hamilton de Holanda Quinteto, conjunto vencedor do prêmio Tim 2007 e finalista do Grammy Latino por três vezes consecutivas. Gabriel foi parceiro frequente do consagrado clarinetista Paulo Moura, com quem atuou de 2003 até seu falecimento. No ano de 2004, também gravou CD e DVD com as cantoras Zélia Duncan e Beth Carvalho.

Gilvan de Oliveira - é violonista, cantor, compositor, arranjador e produtor musical brasileiro. Durante sua trajetória trabalhou com os principais artistas mineiros: Milton Nascimento, Paulinho Pedra Azul, Tavinho Moura e outros.

Rogério Leonel - é violonista, compositor e arranjador. Tem registrado seu trabalho ao lado de vários artistas e grupos mineiros, entre eles Titane, Ladson do Nascimento, dos grupos Tom Sobre Tom e Da Boca pra Fora. Lecionou na Escola Livre de Música de Minas de Milton Nascimento e Wagner Tiso e na Orquestra de Violões do Colégio Estadual Milton Campos. Ele foi definido pelo violonista e compositor Guinga, como "uma maravilha que o Brasil deveria conhecer". 

Lígia Jacques - desde que apareceu no cenário musical, em fins da década de 70, se dedica a interpretar compositores já consagrados como Tom Jobim, Chico Buarque, Dori Caymmi, Pixinguinha, dentre outros. Participou de mais de 20 discos de outros artistas, entre eles, Marcus Viana, Ladston do Nascimento, Rubinho do Vale, Titi Walter e Célio Balona. Além de realizar incontáveis shows como solista, participou de concertos e shows de músicos de renome como Clara Sverner, Guinga e Francis Hime. 

Chico Amaral - é responsável por muitos sucessos da banda mineira Skank, integrada por Samuel Rosa, Lelo Zaneti, Henrique Portugal e Haroldo Ferreti. Chico Amaral compôs junto a Samuel Rosa muitas canções, dentre elas Vou deixar, Tão seu, Pacato cidadão, Acima do sol e Canção Noturna. Também tem parcerias com Lô Borges, Ed Motta, Milton Nascimento, Beto Guedes, Erasmo Carlos, Totonho Villeroy e outros. Em 2005 compôs a trilha sonora do CD Identidades para o Grupo Corpo, no projeto Corpo Cidadão, e produziu o albúm Aquele Verbo Agora, do artista Vander Lee.

Kiko Continentino (convidado especial) - é instrumentista, arranjador e produtor musical. Filho do pianista Mauro Continentino e irmão dos músicos Jorge Continentino e Alberto Continentino, o artista começou seu aprendizado de piano aos nove anos de idade com seu pai.

Brascubazz - o show do grupo Brascubazz remonta os bons tempos de Havana Velha, onde as Descargas Cubanas se tornaram ícone maior da expressão do Jazz na ilha de Fidel Castro. Os clássicos temas do Latinjazz são incorporados às matrizes da música popular brasileira, evidenciando a semelhança na tradição popular de Brasil e Cuba. Composições autorais e releituras de clássicos de Chucho Valdes, Paquito D’Rivera, Toninho Horta e Eduardo Neves trazem à sonoridade uma característica rítmica, harmônica e melódica singular e de muita força.

Wander Conceição – músico e escritor diamantinense. Fará palestra musical sobre a importância da influência cultural mineira para o surgimento da Bossa Nova.

Fernando Sodré – violonista brasileiro que já tocou com Hamilton de Holanda, Toninho Horta, Almir Sater, entre outros. Com músicas autorais e releituras para clássicos de Tom Jobim, Edu Lobo, Garoto e João Pernambuco, o músico apresentará o melhor do seu estilo: “salsa-funk-bossa-rumba-jazz.”

Vesperata – tradicional apresentação musical da cidade, com orquestras de músicos espalhados nas janelas e sacadas de casarões antigos da rua da Quitanda. Cada show reúne mais de mil pessoas.

Rudi Berger – violinista e compositor de jazz austríaco. Foi solista por três anos da "Vienna Art Orchestra", de Nova York. Fará apresentação junto com o Trio de Guitarras.

Trio de Guitarras – A banda é composta pelos músicos Felipe Vilas Boas, Mateus Barbosa, Marcos Garcia, Felipe Fantone e Arthur Rezende. Dentre os artistas destacamos Felipe Vilas Boas que produziu e arranjou o disco “East”, de Túlio Araújo, em 2013. O disco foi lançado no New York Savassi Jazz Festival, em setembro de 2014. Em 2015, o artista participou do programa Betty Carter's Jazz Ahead, em Washington. Em 2015 e 2016, o guitarrista recebeu o prêmio de melhor instrumentista, pelo concurso BDMG Instrumental, um dos mais importantes de música instrumental de Minas Gerais e do Brasil.

Kléber Alves - é saxofonista, compositor e arranjador, que construiu uma carreira sólida, com uma mistura criativa de jazz e mpb. Ele é autor de composições ricas e originais. O artista é mestre em jazz e música popular pela Universidade de Música de Stuttgart/Alemanha (1989/1998).

Programação Diamantina Jazz Festival
DataHorárioAtraçãoLocal
Quinta (28 de julho)19hToninho Horta, Beto Lopes e Gilvan de OliveiraCasa de Juscelino / Bar do Nonô
Sexta (29 de julho)17hGilvan de Oliveira & Ivan VilelaTeatro Santa Izabel
19h10 às 20h20Juarez Moreira Trio convida Cleber AlvesPraça do Mercado
20h40 às 22hCape Horn - Toninho, Arismar do Espírito Santo e Robertinho Silva convidam Nivaldo OrnelasPraça do Mercado
22h30Rio Jazz Orquestra - convidado especial Gabriel GrossiPraça do Mercado
Sábado (30 de julho)17hWander Conceição (palestra musical) – A influência da cultura de Minas e de Diamantina para o surgimento da BossaTeatro Santa Izabel
18hVesperataLargo do Bonfim
18h30Fernando Sodré, Rogério Leonel & Lígia JaquesTeatro Santa Izabel
19h10 às 20h20Trio de Guitarras convida Rudi BergerPraça do Mercado
20h40 às 22hQuarteto Chico Amaral - convidado especial Kiko ContinentinoPraça do Mercado
22h30BrascubazzPraça do Mercado
Serviço:1ª edição do Festival de Jazz de Diamantina
Datas: de 28 a 30 de julho
Horários: das 17h às 22h30
Classificação: livre
Entrada: gratuita 

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Cores, sons e amigos do Vale: Artistas do Vale do Jequitinhonha revivem show realizado em 1984 e se reencontram para lançar “Onhas do Jequi”

Rubinho do Vale tinha apenas um LP. O nome de Paulinho Pedra Azul não era reconhecido por muitas pessoas em Belo Horizonte e Saulo Laranjeira ainda não tinha feito um show profissional na capital. Eles integravam um grupo formado por artistas do Vale do Jequitinhonha, todos em estágio embrionário de carreira, que fez um grande encontro no Palácio das Artes em 1984. O show “Onhas do Jequi” foi realizado em duas sessões, em dias pouco procurados pelo público, segunda e terça-feira. “Era a primeira vez que se reuniram aqueles artistas do Vale”, conta o gestor e produtor Guilardo Veloso.
Do lado de dentro, o teatro ficou lotado e, do lado de fora, muitas pessoas tiveram que voltar às suas casas sem ver e ouvir as cores, as histórias e os ritmos do Vale. “Ninguém acreditava. Foi muito difícil conseguir as datas e não eram dias muito bons. Ainda assim, muita gente ficou de fora”, lembra Rubinho do Vale.
Em 2014, 30 anos depois desse grande show, os artistas voltaram a se reunir para comemorar o marco e repetiram o sucesso no Minascentro. Foi quando gravaram o DVD “Onhas de Jequi”, que será lançado nesta terça-feira (19), às 19h30, no Mercado do Cruzeiro. “Foi um reencontro festivo. Eram muitos artistas e tínhamos a sorte de ainda tê-los todos vivos, agora na faixa dos 60, 70 anos”, afirma Guilardo.

domingo, 24 de julho de 2016

Diamantina comemora 17 anos do título de Patrimônio da Humanidade em meio a desafios

Fonte: Estado de Minas

O Centro Histórico da terra natal de Juscelino Kubitschek (1902-1976) e de Chica da Silva (1732-1796) vai comemorar 17 anos do reconhecimento da Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade em 1º de dezembro. A declaração trouxe inúmeros benefícios a Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, como saltos no número de turistas e geração de empregos, mas impôs desafios que ainda não foram superados pelo antigo Arraial do Tejuco, entre eles a carência de banheiros públicos no entorno dos cartões-postais e o trânsito caótico no horário de pico.

OS 10 DESTAQUES...

.  Conservação urbana no entorno das áreas turísticas
.  Substituição de fiação aérea por subterrânea na maioria das áreas turísticas
.  Presença do Corpo de Bombeiros, com grupo de busca e salvamento
.  Existência de aeroporto, ainda que opere com voos charter ou particulares
.  Disponibilidade de vagas públicas para estacionamento nas áreas turísticas
.  Existência de Centro de Atendimento ao Turista (CAT)
.  Presença de empresas de receptivo, que oferecem serviços aos turistas
.  Opção para locação de automóveis
.  Valorização da gastronomia regional pelos restaurantes, com receitas típicas
.  Serviço médico em emergências 24 horas

… E OS 10 DESAFIOS DO ANTIGO TEJUCO

.  Ausência de sinalização turística viária em idioma estrangeiro
.  Indisponibilidade de acesso gratuito à internet em locais públicos
.  Carência de caixas eletrônicos para saques com cartões de crédito internacionais
.  Ausência de benefícios locais de isenção ou redução de impostos ou taxas para as atividades características do turismo
.  Ausência de grupamento especializado na PM para atendimento ao turista
.  Carência de lixeiras e banheiros públicos no entorno dos cartões-postais
.  Ausência de elementos de acessibilidade que permitam a circulação de deficientes físicos e pessoas com necessidades especiais
.  Carência de opções de transporte urbano que atendam às principais atrações turísticas
.  Cobertura restrita da sinalização turística descritiva/interpretativa dos atrativos
.  Ausência de políticas locais de incentivo ao uso de tecnologias que priorizem a questão ambiental em meios de hospedagem

 
Clique aqui para ler reportagem completa.

"Livro Pra Que Te Quero" divulga atrações da edição de agosto

Livro Pra Que Te Quero

Praça Olímpica
04 de agosto Das 19 às 22h e 30 minutos no Mercado Velho
O participante receberá uma identificação adquirida na bilheteria do evento ( um passaporte no valor de R$ 10,00 - dez reais )  o que lhe possibilitará acesso ao evento, contribuindo assim para sua sustentabilidade.
Programação artístico Musical:
  • De 19 às 20h – Retrospectiva LPQTQ com apresentação de violino
  • De 20h às 20:15-Contação de história com Parísina Éris
  • De 20:15 às 20:30 h- jogo de Capoeira com Joel Santos
  • De 20:30 às 22:30-Pablo Aquiles: show violão e voz
  • Slakeline com "Naturalmentes" na Praça do Mercado e Tênis com Topspin Diamantina

Gourmets:

  • Brigaderiè- doces e salgados finos
  • Butiquim da Quitanda-Chopp Ashby
  • Café A Baiuca- Cerveja artesanal
  • Casa Real-Hambúrgueres e sucos
  • Grupiara-Petiscos e porções
  • Sushi Barroco-Comida japonesa e Chinesa
Espaço Cult:
  • Lucinha , Lena e Mara -Artesanatos temática Diamantina Viva
  • Parísina Éris-Bordados
  • Cerveja Capistrana-Kits para presente
Oficina Criativa:
  • Ludoteca
  • Cenasr
Patrocinadores:
  • Pousada Vila do Imperador
  • Pouso da Chica
  • Diamante Palace Hotel
Apoiadores Culturais:
  • A Loja de Pianos
  • Restaurante Fino Trato
  • Academia Splash
  • Casa Santiago
  • Imobiliária Seabra
Som e Iluminação: Pro Audio
Internet: Fxnet
Equipe de Produção: Cláudia Pereira, Fernando Gripp,Raquel Galiciolli, Giselle Oliveira,Taynara Pessoa, Elda Patrícia, Luiz Gustavo, Thayná Pereira, Mattheus Pereira, Suellen Vitória, Sarah Pires, Arlete Alves, Leo Marques e Adão Azevedo
Você é nosso convidado especial.
Juntos somos mais!

Lançamento de livros de Ivo Pereira


O autor Ivo Pereira convida para o lançamento dos livros Cartilha do candidato: estratégias de campanha para vereador e prefeito (política) e O Mundo Dentro do Menino (contos).

Livro: Cartilha do candidato (política)

A pesquisa para o livro:

A partir de 1984 (Diretas Já), o autor vem anotando ideias e sugestões sobre política e eleições que resultaram no livro A Guerra pelo Voto de 250 páginas. Para ficar mais barato para publicar o autor o dividiu em módulos. Cartilha do Candidato é o primeiro capítulo desse livro, que virou o primeiro módulo: estratégias de campanha para vereador e prefeito.

"Este livro é apenas um pequeno roteiro para o candidato não se perder ou ficar isolado no meio da guerra de uma eleição. Sim, a eleição é uma guerra, portanto o candidato precisa se preparar para a batalha de ideias, com informações, com ética, honestidade, competência e transparência. O eleitor está cansado de ser enganado, quer eleger cidadãos que o representem com respeito na Câmara e na Prefeitura. É preciso incentivar mecanismos para promover a transparência e o combate à corrupção.” Ivo Pereira

Serviço:

Livro: Cartilha do candidato

Autor: Ivo Pereira

Editora: Costelas Felinas (SP) / dreamantina (BH)

Preço: 25,00 (78 pp.)



Livro: O Mundo Dentro do Menino (contos)

"O Mundo Dentro do Menino é um livro de contos e poemas cuja temática é a infância. Várias infâncias... O autor Ivo Pereira (Estrela do Indaiá/MG, 1958), reuniu nesta obra histórias para contar para seus filhos quando eles ainda eram crianças. Mas neste livro você vai encontrar histórias indicadas para todas as idades, principalmente para aqueles que buscam reencontrar o espírito jovial que perpassa qualquer tempo. A primeira edição vem em formato cartonero, pela editora recifense Cartonera do Mar, com capas especialmente pensadas em referência ao conto que dá nome à obra. Permita-se viajar pelo Mundo Dentro do Menino." 

Texto e fotos do livro cartonero: Jaciline Silva, Editora Cartonera do Mar – Recife/PE. 

Serviço:

Livro: O Mundo Dentro do Menino

Autor: Ivo Pereira

Editora: Cartonera do Mar – Recife/PE

Preço: 25,00 (58 pp. )

Lançamento dos dois livros

Data: 07/08/2016 (domingo)

Horário: 10 às 14h

Local: Restaurante Recanto do Antônio

Beco da Tecla, 39, centro, Diamantina/MG

terça-feira, 5 de julho de 2016

O choro nas bandas de Diamantina: estudo das práticas musicais e registro de obras produzidas entre 1870 e 1920

O século XIX, especialmente a segunda metade, é caracterizado, entre outros aspectos, pela criação musical brasileira nascida do encontro dos gêneros importados, como a polca e a valsa, com ritmos praticados no Brasil, notadamente os africanos. Essa criação brasileira toma vulto com as bandas de música, que executavam um repertório próprio, vasto e rico. O movimento de transformação dos gêneros europeus gera, no fim do século, o que veio a ser conhecido como choro. A produção musical nesses moldes, levada a cabo pelas bandas de música, foi responsável pela disseminação dos gêneros europeus transformados. Os músicos que atuavam em bandas possuíam habilidades de leitura e de escrita nas notações musicais formais, deixando registrada boa parte daquela produção. Muitas dessas partituras produzidas encontram-se ameaçadas de esquecimento, e outras estão irremediavelmente perdidas. O estudo do repertório do acervo em Diamantina tem como objetivo compreender a prática do choro naquela cidade, no final do século XIX e no início do século XX e conhecer os músicos e os compositores daquela época por meio de pesquisa do repertório escrito para bandas de música e documentos disponíveis em bibliotecas e bandas da cidade. Há uma importância histórico-musical na investigação desse repertório, para maior conhecimento da música e do choro em Minas Gerais, além de possibilitar um estudo da vivência musical durante a urbanização de Diamantina. O trabalho de resgate e catalogação desse material, o estudo aprofundado das suas origens e as possíveis ligações com o choro podem juntar-se ao material já existente sobre a música brasileira, aumentando o acervo de informações disponíveis sobre o tema e facilitando futuras pesquisas.

Autor: Alaécio Geraldo Martins de Souza


Texto completo:PDF

Mensagem de Toninho Horta esclarecendo sobre realização do Diamantina Jazz Festival

Prezados amigos! 
Quem escreve é Toninho Horta, músico, sou curador do Diamantina Jazz Festival / Diamond Land que acontecerá nos dias 29 e 30 de julho de 2016. Quando idealizei o evento, acreditava que podíamos ter estes artistas top da musica internacioal instrumental e jazz no elenco. Porem, mesmo com o projeto aprovado na Lei Rouanet, não conseguimos infelizmente captar recursos à altura de nossa expectativa. Entretanto, mesmo com uma verba modesta em relação ao que estimávamos conseguir pro festival, recebemos um patrocínio que se torna valioso: finalmente podemos fazer o primeiro Festival de Jazz de Diamantina, contribuir com esta bela e rica culturalmente cidade e o Vale do Jequitinhonha oferecendo concertos e atividades musicais gratuitas como workshops e oficinas instrumentais. Vamos com certeza atrair gente de várias partes do Brasil como tambem estrangeiros em trânsito que curtem o jazz e a musica de qualidade, para ouvidos musicalmente elevados; mas tambem levar a Diamantina uma música criada por exímios instrumentistas e arranjadores, maestros e educadores, capazes de atrair a atenção da população local, os jovens e gente de terceira idade. Ou seja; será um evento GRATUITO PARA TODOS! Estamos orgulhosos, músicos, produtores, idealizadores e parceiros, de proporcionar ao norte de Minas um fim de semana com muita inspiração, onde a música irá conversar com as artes mineiras, a culinária e o turismo, nessa beleza de Patrimônio Histórico Mundial que é a cidade de Diamantina. Eu estarei realizado (sem fins lucrativos mas através de uma ação social e cultural do Instituto Maestro João Horta, do qual sou neto deste maestro mineiro homenageado) um trabalho com os músicos profissionais locais e convidando os jovens musicos amadores e estudantes a participarem de diversas atividades, cujo programa será divulgado nas proximas semanas. E nesta semana que entra, todos que acompanham este site / Jornal informativo da região de Diamantina, conhecerão os nomes dos convidados para o festival. Garanto que será um sucesso, e depois me digam se valeu. Infelizmente Pat Metheny e Hermeto Pascoal (Viva seus 80 Anos!!!) terão que esperar o Brasil superar suas dificuldades economicas, sociais e financeiras, para que tenhamos condições e alegria infinda de ter sua música brilhante e verdadeira com a gente aqui em Minas! Os artistas que virão portanto seguem na mesma linha dos top artistas, pois quem faz música, agradece a DEus sempre pela contribuição divina de poder compartilhar com o proximo as notas mais bonitas, com sentimento e emoção, pelo amor que temos com a arte. O poder da música engrandece o espírito das pessoas e faz um mundo melhor, de serenidade e harmonia!!! 
Abraços a todos , e grato por lerem meu texto! Toninho Horta - junho 26 / 2016.